A apresentação decorrerá durante o painel que abordará o tema “Produção local: investimento na indústria farmacêutica local – Casos de sucesso”.
“A FNM tem estado a empreender iniciativas arrojadas de aumento da capacidade de produção e garantia da qualidade, em resposta aos esforços do Governo de Moçambique que, neste novo ciclo de governação, aposta fortemente na promoção da produção local de medicamentos, com vista a substituir as importações e garantir o pleno abastecimento do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos de qualidade e preços acessíveis”, lê-se na nota envida ao “Notícias Online”.
Em 2020 a FNM estabeleceu uma parceria com o Estado Moçambicano que permitiu a constituição da INFARMA Indústria Farmacêutica, uma subsidiária que veio aumentar a capacidade de produção nacional.
“As duas fábricas têm estado há cerca de 10 anos a produzir fármacos essenciais e de categoria global, cobrindo já cerca de cinquenta porcento do consumo do serviço nacional de saúde e contribuindo desde então com várias soluções terapêuticas, incluindo anti-hipertensivos, antibióticos, anti-convulsantes, anti-histamínicos, antidiabéticos, antifúngicos, analgésicos, antibacterianos, antiácidos, antidiarreicos, vitaminas, antimaláricos e anti-retrovirais”, refere, avançando que o início de produção de injectáveis e de vacinas será um marco muito importante para o país. “Permitirá a substituição total da importação de injectáveis de grande volume (soros) e parcial das vacinas, bem assim a afirmação de Moçambique na arena internacional como um país com indústrias de alta tecnologia”.
A FNM e a sua subsidiária INFARMA oferecem no conjunto uma capacidade de produção de mais de 2 biliões de comprimidos, cápsulas e suspensões em pó, mais de 18 milhões de bolsas de injectáveis de grande volume, mais de 50 milhões de doses de vacinas em mais de 100 formulações de medicamentos.
Fonte: Jornal Noticias