Moçambique dá xeque-mate no BCI Open

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Foto: BCI

Por: Alfredo Júnior

O xadrez moçambicano voltou a conquistar os holofotes internacionais com uma performance memorável na 5.ª edição do BCI Open de Xadrez, realizada entre os dias 20 e 22 de junho de 2025, na zona de Katembe, cidade de Maputo. O torneio, que reuniu cerca de 300 jogadores nacionais e internacionais, consagrou Donaldo Paiva como campeão absoluto da categoria masculina, reafirmando o crescimento técnico e estratégico da modalidade em Moçambique.

Organizado pela Federação Moçambicana de Xadrez (FMX), o evento contou com o apoio do Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e celebrou, também, os 50 anos de independência nacional. Com participantes oriundos de países como Zimbabwe, África do Sul, Malawi, Eswatini, Portugal e Índia, o BCI Open consolidou-se como uma das mais importantes competições do calendário africano de xadrez.

“Estou muito feliz por poder representar o meu país e trazer esta glória. O torneio foi extremamente competitivo”, afirmou Donaldo Paiva, visivelmente emocionado após a vitória.

No xadrez feminino, Moçambique também garantiu destaque: Neusa Arides conquistou o segundo lugar, enquanto Vânia Vilhete, campeã da edição anterior, ficou com o terceiro. A vencedora da categoria foi a zimbabweana Linda Shaba, demonstrando a força regional da modalidade.

O presidente da FMX, Milton Botão, destacou o significado do evento para o país:

“A Federação Moçambicana de Xadrez sente que cumpriu com a missão, ao ganhar o campeonato alusivo aos 50 anos de independência. É uma conquista para todos nós.”

Por sua vez, o administrador do BCI, Rogério Lam, reforçou o compromisso institucional com o desporto:

“Participar de um evento desta natureza demonstra o compromisso do BCI com o crescimento da modalidade e o desenvolvimento do desporto nacional.”

Além das vitórias desportivas, o torneio teve impacto na projeção internacional de Moçambique, posicionando o país como um palco credível e competitivo para eventos de xadrez de grande dimensão. Inserido no calendário oficial de competições internacionais, o BCI Open atraiu não só atletas, mas também atenção mediática e institucional.

Com um ambiente vibrante, jogos intensos e grande envolvimento do público, a edição de 2025 do BCI Open marca um ponto de viragem para o xadrez nacional, especialmente num momento simbólico como os 50 anos de independência. Mais do que troféus, Moçambique conquistou respeito, visibilidade e confiança no seu talento local.

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