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Sunday, December 14, 2025
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Moçambique pede apoio da CPLP para acelerar implementação da estratégia de energia

Resumo

Moçambique recebe apoio da CPLP para acelerar a implementação da Estratégia Nacional de Energias, com destaque para o programa Energia para Todos, visando atingir acesso universal à energia até 2030. Durante a quinta cimeira de Energia e Clima da CPLP em Maputo, são discutidas estratégias de financiamento climático, interligação energética, digitalização de sistemas e promoção de energias renováveis descentralizadas. Marcelina Matavele, diretora nacional de Energia, destaca a importância da cooperação lusófona para enfrentar desafios da transição energética e alterações climáticas. Moçambique procura atrair cerca de 80 mil milhões de meticais para a transição energética, com ênfase em energias renováveis. A Semana de Energia e Clima da CPLP reúne representantes de nove países lusófonos para alinhar prioridades e fortalecer alianças na agenda energética e climática global.

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”Moçambique

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Moçambique conta com o apoio da CPLP para acelerar a implementação da Estratégia Nacional de Energias, com destaque para o programa Energia para Todos, num contexto em que 38% dos moçambicanos ainda não têm acesso à energia eléctrica. A informação foi avançada pela directora nacional de Energia, à margem do lançamento da Semana de Energia e Clima da CPLP.

Maputo é, desde esta segunda-feira, palco da quinta cimeira de Energia e Clima da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, e, durante cinco dias, reguladores, financiadores, especialistas e membros do Governo discutem estratégias de financiamento climático.

Moçambique conta com o apoio da CPLP para acelerar a implementação da Estratégia Nacional de Energias, com destaque para o programa Energia para Todos.

“No domínio da energia e do clima, a CPLP tem o potencial de se afirmar como uma plataforma de partilha de conhecimento, mobilização de recursos e desenvolvimento de soluções conjuntas. Para tal, precisamos de reforçar a cooperação técnica entre as nossas instituições energéticas, promover a investigação e a formação de quadros e criar condições para o investimento cruzado entre os países da comunidade”, disse a directora nacional de Energia, Marcelina Matavele.

Na sua intervenção, Marcelina Matavele pediu aos países da CPLP prioridade à interconexão energética, a digitalização dos sistemas e a promoção de energias renováveis descentralizadas, referindo que são o caminho para uma transição energética sustentável e que inclui a protecção do meio ambiente.

“Acreditamos firmemente que, através da solidariedade e da cooperação lusófona, poderemos enfrentar os desafios da transição energética e das alterações climáticas com mais força e determinação”, afirmou a directora nacional de Energia.

Concretamente para o sector de energia, Moçambique está a melhorar o quadro legal e abertura de espaços para atrair financiamentos, com o objectivo de ter acesso universal da energia até 2030.

Para isso, de acordo com Marcelina Matavel, Moçambique também está a avançar com a electrificação através da energia fora da rede. Com base neste programa, há ainda 38% de moçambicanos que se espera que tenham energia até 2030, para a cobertura global.

“É uma solução muito importante e, nos últimos anos, tem estado a crescer cada vez mais a participação dessas soluções e que são essencialmente de energias renováveis”, avançou, referindo que a participação desse segmento é de 10% no universo de 62% da taxa de acesso de energia no país.

São necessários cerca de 80 mil milhões de meticais para a implementação de estratégias de transição energética, e uma cooperação entre os países pode ser determinante.

Por isso, para o director nacional do Gabinete do Financiamento Climático do Ministério de Planificação e Desenvolvimento, Albano Manjate, o clima e energia são cruciais para o desenvolvimento sustentável das economias dos países da CPLP, sendo importante o apoio e colaboração dos países lusófonos na busca de financiamentos.

“O clima tem estado a afectar o ambiente, mas também a economia e a sociedade, e constitui uma das grandes ameaças à nossa existência”, disse Albano Manjate, acrescentando que “nesta vertente de dar respostas às questões climáticas, o sector energético é estratégico e deve beneficiar do maior volume de financiamento para que a nossa economia seja de baixo carbono”.

Durante cinco dias, a Semana de Energia e Clima da CPLP incluirá encontros institucionais, sessões públicas e formações técnicas, que permitirão alinhar prioridades, fortalecer alianças e ampliar o papel da CPLP na agenda energética e climática global.

Estão reunidos no encontro representantes governamentais, reguladores, financiadores, empresas, especialistas na área de energia e clima, com a organização a apontar para a presença de 29 oradores, representantes de nove países lusófonos e 120 participantes.

Fonte: O País

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