Moçambique única selecção a perder por diferença mínima diante das pentacampeãs da Nigéria

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A selecção nacional da Nigéria cimentou a sua hegemonia no basquetebol sénior feminino africano, ao conquistar a 29ª edição do Campeonato Africano da bola-ao-cesto, naquele que foi o seu quinto título consecutivo no AfroBasket e sétimo no computo geral. Ao vencer os cinco jogos que disputou no Palácio de Desportos de Treichiville, em Abidjan, as D’Tigers elevaram para 29 o número de jogos somando vitorias no panorama basquetebolístico africano.

 

Por Alfredo Júnior, em Abidjan

 

Desde o jogo pelo terceiro lugar do torneio de 2015, disputado em Yaoundé, nos Camarões que a selecção da Nigéria só sabe ganhar no AfroBasket, em jogos cujo domínio tem sido assinável não dando grandes hipóteses aos adversários para vencer.

 

No percurso para o seu quinto título, as nigerianas venceram os seus adversários por números assinaláveis, com excepção para o jogo diante de Moçambique em que ad D’Tigers não passaram dos 60 pontos e venceram por uma margem de apenas cinco pontos de diferença (60-55).  

 

O Ruanda e os Camarões foram as selecções que perdeu por números exagerados, ou seja, mais de 40 pontos ao saírem derrotados por 92-45 e 83-47, respectivamente, enquanto que nos restantes jogos as D’Tigers ganharam por uma margem de sete pontos (68-75, nas meias-finais diante do Senegal) e 14 pontos na final frente o Mali (78-64). 

 

VIRADA NO RESULTADO FRENTE O MALI

 

Na final frente o Mali que contou com forte apoio da sua claque organizada que actuou como uma verdadeira orquestra, como foi o caso na maioria dos jogos iniciais do torneio, a Nigéria começou devagar. No entanto, sentindo-se ameaçada pela intensidade de Mali, a equipa de Rena Wakama se reagrupou no segundo quarto e foi para o balneário empatada a 41 pontos.

 

Amy Okonkwo entrou em quadra com uma tarefa específica: lançar e jogar fisicamente. Ela converteu 7 de 11 lançamentos de campo, incluindo 4 de 7 de três pontos, e terminou com 19 pontos. Ezinne Kalu liderou a Nigéria na pontuação com 20 pontos.

 

Sika Koné fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudar o Mali a vencer seu primeiro AfroBasket Feminino desde 2007. No entanto, seus 16 pontos e 13 ressaltos não foram suficientes para parar a Nigéria, que tem sido a equipa mais dominante em África desde 2015. (LANCEMZ)

 

“São verdadeiras profissionais” – Rena Wakama, Seleccionadora da Nigéria

 

“Em primeiro lugar Deus por nos colocar nesta posição para podermos voltar a vencer estou grata pelas minhas meninas as minhas rainhas sem elas nada é possível. Passam por tantas coisas que são a definição de um verdadeiro profissional, é isso que fazem, tudo bem, e estou feliz, agradecer o apoio da NBF, do nosso país, o futuro é brilhante”.

 

“Sou abençoada” – Amy Okonkwo, MVP do Afrobasket 2025

 

“Sinceramente, tal como a treinadora, sinto-me incrivelmente abençoada e grata por estar aqui com esta equipa, com esta equipa técnica, com estas pessoas, com esta aldeia. É incrível poder representar o meu país, é incrível por esta mulher aqui, é incrível poder jogar com estas mulheres com quem jogo e viver isso, e sinto-me muito abençoada por poder fazer isso.

 

 

RESULTADOS DA NIGÉRIA

 

FASE DE GRUPOS

 

Nigéria 92-45 Ruanda

Moçambique 55-60 Nigéria

 

QUARTOS-DE-FINAL

 

Nigéria 83-47 Camarões

 

MEIAS-FINAIS

 

Senegal 68-75 Nigéria

 

FINAL

 

Nigéria 78-64 Moçambique

 

NIGÉRIA É PENTA CAMPEÃ DO AFROBASKET

DEPOIS DE DERROTAR O MALI POR 78-64

Fonte: Lance

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