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Thursday, October 23, 2025
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Morreu jornalista Fernando Veloso, aos 71 anos de idade 

Morreu, nesta terça-feira, em Portugal, Fernando Veloso, jornalista e fundador do semanário Canal de Moçambique e do diário Canalmoz. Veloso perdeu a vida aos 71 anos de idade, vítima de doença. 

Fernando Veloso mudou-se para Portugal há cerca de uma década e lutava, passavam anos, contra problemas de saúde que o afastaram fisicamente de Moçambique.

Nascido em 1954 na cidade da Beira, província de Sofala, o jornalista fundou o Canal de Moçambique em 2006. Foi um dos fundadores do Media Fax, um dos jornais do grupo Mediacoop, primeiro projecto de media independente e privado de Moçambique pós-independência.

Fernando Veloso foi uma das figuras marcantes da imprensa moçambicana. O jornalista era conhecido crítico, destemido e comprometido com a verdade, mesmo diante de perseguições políticas, intimidação e censura.

Descrito como um jornalista inconformado, Fernando Veloso fez do jornalismo um acto de coragem e dedicou-se à profissão, denunciando a corrupção e promovendo a transparência. Confrontou o poder político para garantir o direito dos cidadãos à informação.

Na sua carreira jornalística, durante mais 40 anos, Fernando Veloso acumulou passagens também pelo semanário Zambeze, Savana e Notícias da Beira. Iniciou a profissão como fotógrafo. 

Reagindo ao infortúnio, a partir da Suíça, o Presidente da República, Daniel Chapo, manifestou as suas “mais sentidas condolências à comunicação social moçambicana”.

O Chefe do Estado destacou o papel de Veloso na fundação da Mediacup e do Canal de Moçambique, “como uma equipa jovem que trabalhou e continua a trabalhar na comunicação social moçambicana”.

Disse que o jornalista fez parte “daquela geração que trabalhou bastante ao nível do país para o crescimento da liberdade de imprensa”, e reiterou “as mais sentidas condolências à família enlutada, amigos, colegas e à classe jornalística moçambicana”, afirmando que “o país está de luto pela perda deste grande homem da comunicação social e do jornalismo”.

Fonte: O País

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