Thursday, November 27, 2025
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Mulheres debatem impacto da indústria extractiva

Resumo

Cem mulheres camponesas de várias províncias de Moçambique estão reunidas na Escola Campesina de Mafuiane para discutir o impacto da indústria extractiva e fortalecer a resistência comunitária. O encontro, organizado pela Associação para o Empoderamento da Mulher, tem como objetivo ouvir as mulheres afetadas pela exploração dos recursos naturais, fortalecer a organização local e refletir sobre as mudanças sociais e económicas nos territórios. Os organizadores alertam para as consequências dos projetos extractivos, que têm fragilizado a soberania alimentar, aumentado desigualdades e afetado negativamente as comunidades. Mulheres camponesas de várias províncias participam no evento, que este ano tem como lema "A resistência camponesa é a semente de um novo modelo económico, alternativas, saberes e experiências."

Cem mulheres camponesas de diferentes províncias do país reúnem-se hoje e amanhã, na Escola Campesina de Mafuiane, distrito de Namaacha, num acampamento político para debater o impacto da indústria extractiva e fortalecer formas de resistência comunitária.
Organizado pela Associação para o Empoderamento da Mulher, o encontro é uma realização anual, desde 2019, e já teve como palco as províncias de Cabo Delgado e Tete.
Seu objectivo é ouvir as mulheres directamente afectadas pela exploração intensiva dos recursos naturais, reforçar a capacidade de organização local, promover reflexão crítica sobre as transformações sociais e económicas em curso nos respectivos territórios.
Segundo os organizadores, o avanço de projectos extractivos nas últimas décadas tem alterado profundamente as dinâmicas comunitárias, fragilizando a soberania alimentar e agravando desigualdades.
As mulheres, sublinham, estão entre os grupos mais vulneráveis, enfrentando deslocamentos forçados, perda de terras, aumento da violência e precarização dos meios de subsistência.
Participam no encontro mulheres camponesas das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Tete e Cabo Delgado, bem como organizações parceiras e movimentos sociais nacionais e internacionais.
O encontro deste ano decorre sob o lema “A resistência camponesa é a semente de um novo modelo económico, alternativas, saberes e experiências.”

 

Fonte: Jornal Noticias

 

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