Resumo
Tiago Muxanga e Armando Sigaúque, de Moçambique, qualificaram-se para os quartos-de-final do Campeonato Mundial de Boxe no Dubai, ao vencerem os seus adversários por 4-3 nas categorias de 71 kg e 57 kg, respetivamente. Muxanga derrotou o uzbeque S. Boltaev, enquanto Sigaúque venceu o australiano Ahmad Jamal. Com estas vitórias, garantiram um prémio de 10 mil dólares cada e a oportunidade de competir pelos lugares cimeiros. Moçambique já viu dois dos seus representantes serem eliminados: Bernardo Marrime e Manuel Paulo Mbanguine. Esta edição do Mundial é marcada pela introdução de prémios financeiros, com 300 mil dólares para o ouro, 150 mil para a prata e 75 mil para o bronze, a serem distribuídos entre atletas, treinadores e federações. O evento conta com a participação de cerca de 500 pugilistas de 118 países.
Por Rosário Rafael
Na categoria de 71 kg, Tiago Muxanga superou o uzbeque S. Boltaev por 4-3, numa decisão dividida e muito disputada, tendo o triunfo sido celebrado de forma vibrante pelo atleta, actualmente a principal referência do boxe nacional.
Por sua vez, Armando Sigaúque, que compete nos 57 kg, bateu o australiano Ahmad Jamal também por 4-3, carimbando igualmente a presença entre os oito melhores.
Com estas vitórias, ambos asseguraram entrada na zona das premiações, garantindo 10 mil dólares cada. Os dois voltam a subir ao ringue amanhã: Muxanga mede forças com um adversário do Tajiquistão, enquanto Sigaúque terá pela frente um pugilista do Quénia.
Moçambique já viu, entretanto, dois dos seus representantes ficarem pelo caminho. No sábado, Bernardo Marrime (67 kg) foi afastado por Almaz Orozbekov, do Quirguistão, enquanto Manuel Paulo Mbanguine caiu na quinta-feira frente a Anushervon Fazilov, do Tajiquistão.
Esta edição do Mundial é histórica devido ao modelo de premiação. Pela primeira vez, atletas que atingem os quartos-de-final recebem uma compensação financeira. O ouro vale 300 mil dólares, a prata 150 mil, e o bronze 75 mil. A distribuição dos valores será feita da seguinte forma: 50% para o atleta, 25% para o treinador e 25% para a federação.
O evento reúne cerca de 500 pugilistas de 118 países, tornando-o um dos campeonatos mais participados de sempre. (LANCEMZ)
Fonte: Lance
