Nacional-Arouca, 1-2 (crónica)

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Nacional e Arouca encontraram-se este sábado na Choupana, num jogo que teve momentos de bom futebol ao longo dos primeiros 60 minutos, mas que se partiu após a expulsão de Popovic. Aguerridos e solidários, os “lobos” agarraram-se à vantagem e deram continuidade à boa forma, somando a segunda vitória seguida e o quinto jogo sem perder (1-2).

A querer regressar ao bom momento que vinha atravessando antes da derrota com o Sporting, sobretudo nos jogos em casa, a formação alvinegra entrou a todo o vapor na partida e teve duas boas ocasiões nos primeiros minutos. Mas acabou por ser o Arouca a chegar primeiro ao golo, com Pablo Gozálbez a capitalizar o espaço livre enquanto Ulisses era assistido fora das quatro linhas. Na primeira vez que foi à baliza dos madeirenses, aos cinco minutos, a equipa visitante fez estragos, num cruzamento pela esquerda que descobriu o médio espanhol com espaço para receber e concluir.

O golo apanhou de surpresa os jogadores de Tiago Margarido, que pouco depois viram Henrique Araújo atirar à barra. A equipa madeirense tentava reagir, mas foi o Arouca a marcar novamente, aos 25 minutos, quando o avançado cedido pelo Benfica converteu um penálti assinalado a Zé Vítor.

Tudo ficou vez mais difícil para o Nacional, que tinha pela frente um adversário mais tranquilo e à vontade, a jogar da forma que gostava, com lances de contra-ataque rápido. Mesmo assim, com o passar do tempo, a formação da casa foi crescendo e chegou ao golo, à beira do intervalo, num remate potente de Ulisses, na sequência de um pontapé de canto. E para demonstrar como os jogos mudam de um momento para o outro, o Nacional virou completamente o ímpeto da partida, sufocando o Arouca antes do descanso.

Depois de uma primeira parte energética e bastante interessante, o segundo tempo trouxe um conjunto alvinegro a tentar retomar a atitude com que havia encostado os arouquenses às cordas, momentos antes, ao passo que a equipa de Vasco Seabra controlava muitas vezes sem bola, à espera de oportunidade para transições rápidas e clínicas.

À passagem da hora de jogo, a formação insular assumiu definitivamente o comando do jogo, quando os homens da Serra da Freita passaram a jogar com menos uma unidade, por expulsão de Boris Popovic. Porém, mesmo em superioridade numérica, os madeirenses não conseguiram desmontar a muralha defensiva arouquense e o resultado não mais se alterou.

FIGURA: Pablo Gozálbez

O médio espanhol esteve em bom plano e apontou um belo golo, com um gesto técnico irrepreensível. De resto, esteve altamente influente para a sua equipa, sendo um dos motores das transições ofensivas sempre perigosas da sua equipa. E que classe.

MOMENTO: Ulisses ainda injetou adrenalina ao Nacional

Já se aproximava o intervalo e o Arouca vencia confortavelmente por 2-0, mas o golo de Ulisses deu uma injeção de adrenalina à equipa madeirense. Logo depois de ter marcado o tento que reduzia o resultado para 2-1, o Nacional conseguiu encostar o Arouca atrás e esteve bem perto de ir para o intervalo com o empate no marcador.

POSITIVO: eficácia arouquense e atitude madeirense

O futebol, sobretudo o jogado na primeira parte, foi de bom nível e ajudou a que estivesse sempre uma partida interessante, mesmo quando o Nacional já perdia por 2-0. Eficácia arouquense e atitude madeirense foram os pontos fortes de cada uma das equipas.

Fonte: Mais Futebol

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