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Saturday, September 20, 2025
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«Não podemos dissociar o sucesso do Sporting de Bruno de Carvalho»

Licenciado em Educação Física pela Universidade do Porto, trabalhou durante 16 anos ao lado de Leonardo Jardim. Foi do Desp. Chaves ao Mónaco, passou pelo Beira-Mar, Sp. Braga e Olympiakos, esteve no Sporting e teve as últimas experiências no Al-Hilal, Al-Ahli e Al-Rayyan.

Fez, por isso, parte da conquista da Liga dos Campeões Asiática em 2021 e dos campeonatos da Grécia, França, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Trabalhou de perto com estrelas como Mbappé ou Bernardo Silva, Falcão ou Fabinho, até com nomes grandes como Ruben Amorim e Nuno Gomes. Agora, aos 41 anos, assume o desejo de se tornar treinador principal.

Nesta segunda parte da entrevista ao Maisfutebol, Miguel Moita fala do período vivido em Alvalade e a saída para o Mónaco logo a seguir, onde descobriu um tal de… Mbappé.

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Acho que não podemos dissociar o sucesso de uma época para a outra da presença do Bruno de Carvalho. Ele entra a meio da época do sétimo lugar e quando o Leonardo Jardim entra é a primeira temporada do Bruno de Carvalho desde o início no Sporting. É ele que nos contrata e a verdade é que nesse ano foi muito importante a forma mais assertiva e mais objetiva como ele lidou com tudo. Foi muito importante para colocar o Sporting mais agressivo, com uma imagem mais agressiva, para voltar a ter sucesso novamente.

Nós sentíamos apoio, sem dúvida, mas também sentíamos que não teríamos o poderio dos outros dois grandes, o Benfica e o FC. Porto. Sabiamos que estávamos num patamar abaixo. Ainda assim, sabíamos que com a qualidade do nosso trabalho e com o nosso modelo de jogo podíamos construir uma equipa competitiva e foi isso que sempre nos norteou. Recuperámos alguns jogadores que estavam emprestados, relativamente ‘esquecidos’, e conseguimos tirar o melhor proveito de muitos atletas que não estavam a ter a importância devida. O William Carvalho é o melhor exemplo disso. Houve um aproveitamento dos jovens, do talento. Conseguimos potenciar os jogadores e fazer uma equipa muito competitiva, mesmo com um orçamento menos forte do que os concorrentes diretos. Quando todos querem, há sempre uma forma de todos se valorizarem.

O Mónaco pagou a cláusula de rescisão de três milhões de euros e a verdade é que o projeto era muito apelativo. Era um investimento megalómano que o clube estava a fazer. Já tinham lá jogadores como Falcão, Berbatov, João Moutinho e ainda iam entrar mais. A ideia era criar uma equipa super competitiva para fazer frente ao PSG. Além disso, aquela faceta do Bruno de Carvalho mais extrovertida, um pouco radical, já estava a criar alguma fadiga no Sporting. Mas a razão principal para a saída é mesmo a questão do projeto, aliada à questão financeira, claro. O Mónaco tinha ambições e jogava numa das ligas top-5 da Europa.

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Fonte: Mais Futebol

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