ONU presta tributo a 168 funcionários mortos em serviço no ano passado

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O secretário-geral António Guterres fala à imprensa na sede da ONU, em Nova Iorque

Em conversa com os jornalistas, o líder da ONU, António Guterres, elogiou a resiliência dos trabalhadores humanitários e disse que eles são uma inspiração para o mundo. Guterres lembrou que este ano foi bastante arrasador para os funcionários da ONU em Gaza.

Maior taxa de trabalhadores mortos

Dos126 profissionais mortos em serviço, 125 trabalhavam para a Agência de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, em Gaza. Segundo ele, essa é a maior taxa de mortes de trabalhadores das Nações Unidas.

António Guterres garantiu que a ONU não ficará dormente ou irá se acostumar ao sofrimento face às mortes de seus funcionários.

Ele declarou que a organização não aceitará assassinatos de pessoal das Nações Unidas, ou de jornalistas, trabalhadores humanitários, agentes de saúde ou de civis como o “novo normal”. Ele disse que não deve haver espaço para impunidade.

Conselho de Segurança

O secretário-geral da ONU também respondeu a perguntas de jornalistas sobre o conflito em Gaza e disse que estava decepcionado com o fato de o Conselho de Segurança não ter aprovado, na quarta-feira, uma resolução que pedia um cessar-fogo entre Israel e os militantes do Hamas.

O projeto de resolução foi aprovado por todos os membros do órgão à exceção dos Estados Unidos, que vetaram o texto por afirmar que a redação não previa a retirada do Hamas de Gaza.

Fonte: ONU