OPINIÃO – A TRIBO DO DESPORTO: Quem salva o Moçambola 2025? Resposta que vale 25 Milhões de Meticais

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O país futebolístico continua em alvoroço após o adiamento de 6 dos 7 jogos da sexta jornada do Campeonato Nacional de Futebol – vulgo Moçambola 2025, na sequência de a Liga Moçambicana de Futebol (LMF) ter falhado o pagamento do valor necessário para as Linhas Aéreas de Moçambique emitissem as passagens aéreas para a deslocação das equipas envolvidas na prova. 

 

Por Alfredo Júnior 

 

Ora, desde a semana antepassada que culminou a remarcação dos jogos da quinta jornada, a Direcção da LMF presidida por Alberto Simango Júnior tem se desdobrado em contactos ao mais variado nível para encontrar soluções que possam viabilizar a continuidade da prova que arrancou tardiamente e aos solavancos.

 

Na sexta-feira, 11 de Julho, a LAM deixou a nu às fragilidades da gestão do Moçambola 2025, ao trazer a público o que não era do domínio da Tribo do Desporto, ao dar conta que este ano a prova já vai com dívidas das primeiras jornadas agravando a situação dos anos anteriores, daí que a companhia  aérea de bandeira nacional tenha decidido colocar um travão a essa situação. 

 

Já se sabe que o actual contexto da gestão da LAM obrigou a muitas alterações ao que vínhamos assistindo, com vários extratos da nossa sociedade a “viajarem sem pagar” criando embaraços para o funcionamento da companhia aérea que há anos está em “estado de coma e respirando com tubos”, como diria o outro.

 

Dos contactos que a direcção da LMF vem encentando sabe-se que 25 milhões de Meticais já seriam um bom ponto de partida para salvar este Moçambola 2025 e para tal já foi feito um exercício sobre como chegar a essa cifra para garantir a realização da prova. 

 

Um amigo dizia que ‘dívidas temos todos’ incluindo a própria LAM para vários actores da economia nacional, incluindo para com alguns actores preponderantes do sector da aviação civil, pelo que poderia ser por esse caminho de acerto de contas a favor do Moçambola, o tal ópio do povo e promotor da unidade nacional. 

 

Mas para que esse acerto de contas fosse avalizado haveria que entrar em cena a mesma voz que ordenou os novos gestores para que só viajasse pela LAM quem tenha pago o bilhete. Será que no actual cenário em que a LAM procura se reposicionar haverá espaço para essa “contra-ordem”?

 

Outra solução passaria por via do Governo se encontrar um patrocínio robusto na ordem dos 25 milhões de Meticais e pelo andar da carruagem da economia nacional quiçá só as grandes multinacionais é que poderiam entrar em cena para resolver esta questão do futebol, “a coisa mais importante dentre as menos importantes”, segundo classificou o técnico italiano Arrigo Sacchi.

 

Bem enquanto actores deste nosso desporto que está atrasado para se transformar numa verdadeira indústria a questão que se coloca é esta: quem Quem salva o Moçambola 2025? Resposta que vale 25 Milhões de Meticais. (LANCEMZ)

Fonte: Lance

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