Resumo
A Ministra das Finanças de Moçambique, Carla Loveira, apresentou a proposta de Lei para criar a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões. Esta medida surge num contexto de evolução e diversificação do mercado financeiro, visando promover a inclusão económica e a proteção social dos cidadãos. A Ministra destacou a importância de dotar o país de uma entidade reguladora moderna e alinhada com padrões internacionais. A criação desta Autoridade visa cumprir requisitos de supervisão em seguros e pensões, alinhando-se com organizações internacionais. Pretende-se também fortalecer a regulação a nível regional e continental, seguindo padrões da SADC e da Zona de Comércio Livre Continental Africana. Atualmente, Moçambique conta com 19 seguradoras, 8 entidades de pensões e uma rede de mediadores, mas a literacia financeira mostra que muitos adultos não têm acesso a serviços bancários, pensões ou seguros.
Criar a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões de Moçambique, écumprir o indicador relativo ao alinhamento do quadro regulador em matérias de seguros e pensões, aos Princípios Básicos emanados pelas organizações, de que a entidade de supervisão, é membro, afirmou a Ministra.
Para a Ministra, a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões de Moçambique terá uma forte ancoragem regional e continental, alinhando Moçambique aos padrões de regulação da SADC e às exigências daZona de Comércio Livre Continental Africana.
Actualmente, o mercado segurador moçambicano é composto por 19 seguradoras, 8 entidades gestoras de fundos de pensões, 1 micro-seguradora e uma vasta rede de mediadores.
Segundo o Relatório do Inquérito Nacional de Literacia Financeira elaborado em 2022, apenas 30.6% dos adultos possuíam uma conta bancária. A cobertura de pensões abrangia somente 14% da população adulta, e apenas 17% dos adultos tinham acesso a algum produto de seguros. Estes números são a prova de que milhões de famílias e pequenos negócios operam sem uma rede de seguros formal, expostos a vulnerabilidades que podem perpetuar ciclos de pobreza.
Fonte: MEF






