A insegurança afastou os turistas, comprometendo uma das principais fontes de financiamento da conservação marinha e as comunidades locais também sentiram o impacto.
A maior área de conservação marinha de Moçambique foi profundamente abalada pelos efeitos das manifestações pós-eleitorais. No final do ano passado e início deste ano, a insegurança afastou os turistas de Bazaruto.
Depois da tempestade, agora, o foco está na recuperação. As autoridades do parque intensificam esforços junto das comunidades locais e visitantes para restaurar a confiança e devolver ao arquipélago o prestígio de um dos destinos turísticos mais procurados de África.
Apesar dos inúmeros desafios, desde as tensões políticas às consequências da pandemia de COVID-19, o Governo de Inhambane destaca que, nos últimos 10 anos, as comunidades de Bazaruto foram contempladas com mais de 30 milhões de meticais, provenientes das receitas do turismo sustentável.
Nesta segunda-feira, as comunidades das três ilhas habitadas receberam 5 milhões de meticais, uma parte das receitas arrecadadas no último ano. Este montante representa não apenas um alívio económico, mas também um incentivo para reforçar a ligação entre conservação ambiental e desenvolvimento comunitário.
Fonte: O País