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Monday, September 22, 2025
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Potencial de Moçambique interessa sector privado

Resumo

Potenciais investidores de diversos setores manifestaram interesse em estabelecer negócios em Moçambique, incluindo petróleo e gás, agricultura, turismo e minérios críticos, após serem recebidos pelo Presidente da República em Nova Iorque. Tony Blair elogiou a colaboração com Moçambique e destacou a importância de explorar o potencial agrícola, turístico e energético do país. A Corporate Council on África e a Cavista Holdings também expressaram interesse em investir em Moçambique, enquanto a Aliança Global de Energia destacou o compromisso em apoiar a transição para energias renováveis no país. O foco está em desbloquear o potencial energético de Moçambique e promover o desenvolvimento sustentável.

OSVALDO GÊMO, em Nova Iorque

Potenciais investidores, de diferentes sectores de actividade, recebidos ontem em audiência pelo Presidente da República, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, manifestam vontade de aderir ao convite de estabelecerem negócios em Moçambique em áreas como petróleo e gás, agricultura, turismo, minérios críticos e etc.
A vontade foi expressa aos jornalistas à saída das audiências, movidos pelas potencialidades que o país dispõe.
É o caso de Tony Blair, antigo Primeiro-Ministro do Reino Unido que classificou como um grande prazer, o facto de ter trabalhado com Moçambique durante sete anos em que esteve no número 10 da Downing Street. Prometeu continuar empenhado na busca da melhor forma de colocar os recursos de que o nosso país dispõe a contribuirem para o desenvolvimento.
“O Presidente pensa que é chegado o momento de colocarmos este potencial ao serviço do povo. E isso vai acontecer no futuro, mas também concordo que o desenvolvimento do país não se deve concentrar apenas nos recursos, mas é preciso olhar para o potencial existente na agricultura, no turismo e produção de energia”, indicou Tony Blair.
Florizelle Liser, Presidente da Corporate Council on África apontou que a sua agremiação está há três décadas a promover o Comércio e Investimento entre a África e América e com o Presidente Chapo falou da importância de interessar investidores para sectores-chave em Moçambique, em áreas como petróleo e gás, agricultura, turismo, minérios críticos.
“Temos companhias americanas que trabalham e investem na mineração, minérios críticos, energia, açucar, saúde, tecnologia, hospedagem, serviços financeiros, entre outros. É o que nós oferecemos como parceria com Moçambique para criar facilidades de investimento. Queremos fazer mais, tendo em vista o interesse de Moçambique”, disse.
Acrescentou que as oportunidades existem, o que se vai fazer de imediato é lançar missões exploratórias.
John Olajide, da Cavista Holdings, manifestou satisfação em torno das relações com Moçambique e pensa em incrementar ainda mais o investimento.
“Nós estamos a trabalhar na produção de açúcar nas Maurícias e estamos interessados em importar gás moçambicano para as nossas actividades e esta aproximação foi muito positiva. Para além de investir na mineração em Moçambique podemos ver a possibilidade do sector açucareiro e energia”, indicou.
Por seu turno, Woochong Um, Chefe Executivo da Aliança Global de Energia, disse que esta é uma aliança multissectorial, criada em 2021 para enfrentar um dos desafios mais importantes da nossa época, que é acabar com a pobreza energética e enfrentar a crise climática através de uma transição justa para as energias renováveis.
Apontou que o compromisso é concretizar mudanças e oportunidades para desbloquear a energia verde em África, Ásia, América Latina e Caraíbas, impulsionando o progresso e garantindo um futuro inclusivo e resiliente para todos.
“É um prazer estar aqui porque Moçambique é um país promissor ao nível do continente africano e do mundo dado o potencial de recursos de que dispõe. Nós damos suporte aos países em desenvolvimento no processo de transição energética porque a energia é a base para a criação da prosperidade e eu entendo que Moçambique ainda está a tentar expandir em todos os aspectos da economia e em particular no capítulo da energia, onde pretende ultrapassar as barreiras que persistem. A nossa missão, em conjunto com o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Fundação Rockfeller é trabalhar em conjunto para conectar milhões de casas a energia limpa com impacto em outras actividades como a agricultura, educação e produtividade”, indicou.
Avançou estar comprometido com a perspectiva do governo e disponível a continuar a mobilizar recursos para providenciar o necessário suporte aos projectos de energia no país.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

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