O Presidente da República, Daniel Chapo, desafiou esta segunda-feira, o Instituto Superior de Estudos de Defesa “Tenente-General Armando Emílio Guebuza” (ISEDEF), durante o cerimónia de encerramento de três cursos, a reinventar-se na busca de respostas para os vários desafios que o país enfrenta, com destaque para o terrorismo em Cabo Delgado.
Para Daniel Chapo, uma das respostas passa por formar e colocar no mercado, quadros com habilidades e valências capazes de perceber com antecedência, enfrentar e vencer qualquer tipo de ameaças, tendo como fim último a melhoria da paisagem securitária do nosso país, Moçambique.
Para o efeito, o estadista moçambicano entende que é necessário garantir a formação e actualização permanente do seu corpo docente com novas ferramentas teóricas, que depois vão transmitir aos formandos desta instituição de ensino superior.
“Nesse quesito, a proactividade deve ser a palavra de ordem nesta casa. Isso significa que esta instituição não pode ficar à espera de orientações superiores para fazer estudos sobre determinadas matérias de interesse para a defesa do nosso Estado moçambicano.”, desafia Daniel Chapo.
Ciente de que os terroristas estão frequentemente a aperfeiçoar e a mudar o seu modus operandi, o Chefe do Estado orientou o ISEDEF para tudo fazer de modo a estar, sempre, um passo mais adiantado do que aqueles que considera de inimigos do nosso povo.
“Urge estar permanentemente a estudar e a monitorar as artimanhas dos terroristas, com intuito de assessorar as Forças de Defesa e Segurança na concepção de melhores estratégias e tácticas de combate a este mal no Teatro Operacional Norte.”, adverte Daniel Chapo.
Chapo orientou ainda a direcção máxima das Forças Armadas de Defesa de Moçambique para que alguns dos finalistas graduados saiam
directamente para o teatro operacional e, outros, por serem civis – no caso dos auditores, regressam às suas instituições com a componente de segurança mais aguçada.
“O mais importante é que todos, de forma directa ou indirecta, irão reforçar, ainda mais, o escudo defensivo de Moçambique”, anota.
Durante a cerimónia, o Chefe do Estado desafiou os graduados a serem proactivos.
“A partir de hoje, a Pátria chama por vós para colocarem em prática e com criatividade, os conteúdos que apreenderam nesta formação, para melhor contribuírem na defesa dos interesses mais supremos do nosso povo, que é, em primeiro lugar, a nossa Independência Nacional, a nossa Unidade Nacional, a Paz, a Democracia, a Soberania e a nossa Integridade Territorial”.
Fonte: O País