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Monday, December 8, 2025
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PR lança Concurso Nacional de Literatura 

Resumo

O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, defende que a arte não deve ser um luxo, mas sim um meio de transformação social. Durante o lançamento do Concurso Nacional de Literatura, Chapo incentivou os jovens a apostarem na criatividade. O concurso terá três categorias: poesia, prosa e ensaio, com prémios de um milhão de meticais para os vencedores de cada categoria. Chapo destacou que para além do incentivo financeiro, os vencedores terão a oportunidade de ver as suas obras publicadas e divulgadas. A iniciativa, promovida pelo Ministério da Educação e Cultura em parceria com a Associação dos Cineastas e a Associação dos Escritores de Moçambique, visa estimular a profissionalização da escrita e promover o acesso do público moçambicano a novas vozes, ideias e narrativas enriquecedoras para a cultura do país.

O Presidente da República diz que a arte não deve ser luxo, mas sim um instrumento de transformação social. Daniel Chapo, que falava neste sábado, em Maputo, no lançamento do Concurso Nacional de Literatura, apela aos jovens para que apostem  na criatividade.

O Concurso Nacional da Literatura estará subdividido em três categorias, nomeadamente poesia, prosa e ensaio. O vencedor de cada uma das categorias poderá receber um prémio de um milhão de meticais.   A informação foi partilhada, este sábado, pelo Presidente da República, Daniel Chapo, a quem coube lançar o concurso criativo. 

“Para além do incentivo financeiro, os vencedores terão o privilégio de ver as suas obras publicadas e divulgadas, sob a responsabilidade dos que organizam. Com este gesto, pretendemos estimular a profissionalização da escrita e promover o acesso público do moçambicano a novas vozes, novas ideias e novas narrativas que enriquecem a nossa cultura. Este concurso representa igualmente uma viragem decisiva no incentivo do Estado à produção literária”, explicou Chapo. O Chefe de Estado considera que a arte tem o poder de transformação social e, por isso, deve ser, também, um instrumento de diálogo. 

“A literatura tem um poder único de eternizar momentos, emoções e mensagens. Uma obra escrita pode atravessar gerações e continuar a ensinar, inspirar e dialogar com o futuro. Reafirmamos que a arte não deve ser vista como um luxo, mas como uma necessidade fundamental para o desenvolvimento humano e social.” A iniciativa é do Ministério da Educação e Cultura em parceria com a Associação dos Cineastas e a Associação dos Escritores de Moçambique. 

“ Há tantos artistas cujas obras estamos a ler até hoje, de gerações e gerações, mas as suas obras continuam a ser eternizadas. Já desenhamos projetos que encorajam e promovem a participação da juventude, a participação e a inclusão de iniciativas criadoras da juventude. No fundo, o que nós queremos é a felicidade dos moçambicanos, manter a memória coletiva, manter este bem comum que é estarmos juntos e vivermos juntos e fazermos a nossa pátria”, explicou Filimone Meigos, secretário-Geral da AEMO. Na ocasião, o Chefe do Estado anunciou a implementação da iniciativa “Um Distrito, Uma Casa de Cultura”. 

“É preciso criar um espaço em cada distrito deste país para que os fazedores das artes e cultura se encontrem. Nós temos falado muito sobre jovens que estão a se perder devido ao consumo de álcool, de droga e outros males, mas nós também temos que reconhecer que é preciso criar espaços para que estes jovens se ocupem positivamente.”

Os termos de referência do Concurso Nacional de Literatura serão anunciados no próximo ano. 

Fonte: O País

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