Fonte: O País
PR reforça laços com a Santa Sé no contexto dos 50 anos da independência

Em declarações à imprensa, Dom Luís Miguel Munoz Cardaba destacou a importância do momento: “Hoje tive a honra de ser recebido pelo Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo. Este encontro do núncio apostólico, Embaixador da Santa Sé, com o Presidente da República de Moçambique ocorre no ambiente dos 50 anos da independência do país e […] das celebrações do aniversário das relações diplomáticas entre a Santa Sé, o Vaticano, e a República de Moçambique”.
O núncio apostólico sublinhou que a conversa abordou tanto os desafios globais quanto a esperança compartilhada em soluções conjuntas: “Falámos da situação geral política do mundo, tantas dificuldades, tantas guerras, tantos problemas, mas também tanta esperança, partilhando tanto uma visão comum”.
A visita reforçou a atenção da Santa Sé às vítimas do terrorismo em Cabo Delgado, destacando a importância de apoiar o povo moçambicano.
“Para a Santa Sé, é muito importante manifestar a proximidade do Santo Padre, a Santa Sé e a Sede Apostólica de Roma pelas vítimas, pelo sofrimento do povo de Cabo Delgado vítima do terrorismo, e também apoiar o diálogo de todos os moçambicanos para facilitar as reformas necessárias do país para o futuro do desenvolvimento, de paz, de progresso mais bonito para todos”.
Segundo Dom Luís Miguel Munoz Cardaba, a iniciativa de diálogo nacional inclusivo em curso é fundamental para a estabilidade e o progresso do país. “Apoiamos esta iniciativa de diálogo nacional inclusivo, o diálogo de moçambicanos, como moçambicanos todos importantes para melhorar o país, para progredir na paz”.
O representante da Santa Sé destacou que reformas profundas só podem ser alcançadas por meio do diálogo e da comunhão entre os
moçambicanos, sublinhando que a experiência da Igreja Católica demonstra a necessidade de reformas que nascem da comunhão, do diálogo e do encontro de todos, para evitar revoluções e problemas graves.
O núncio apostólico reforçou a visão de futuro da Igreja, não apenas para Moçambique, mas para África e o mundo: “Queremos um futuro melhor para Moçambique, para África e para todo o mundo”.
Fonte: O País
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