Este posicionamento foi advogado hoje, na cidade de Tete, após visitar a cadeia feminina, onde testemunhou que as mulheres vivem em condições desumanas, assemelhando as celas a uma capoeira.
“Vamos mudar a nossa forma de trabalhar. A cela onde estão as nossas mães e irmãs parece mais uma capoeira. Ninguém merece viver nestas condições. Precisamos de nos amar uns aos outros. Geralmente quando chego em um lugar carrego um bebé comigo, para sentir o seu peso e a que peguei aqui, por estar na companhia da sua mãe presa, tem sarna e percebi que se alimenta mal”, lamentou.
Referiu que já visitou a cadeia de Ndlavela, em Maputo, tendo notado que tem condições aceitáveis como beliches e colchões, questionando de seguida a razão do tratamento não ser semelhante para todos estabelecimentos. Prometeu, todavia, que o seu gabinete vai construir uma cela condigna e apetrechada na cidade de Tete.
Fonte: Jornal Noticias