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Tuesday, September 30, 2025
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Primeira-Dama defende reforço do acesso à contracepção moderna

A Primeira-Dama da República,  Gueta Chapo, defendeu, esta sexta-feira, no distrito de  Boane, em Maputo, o reforço do acesso dos adolescentes e  jovens à contracepção moderna, como forma de reduzir gravidezes  precoces e indesejadas, proteger a saúde das raparigas e garantir a sua permanência na escola. 

O apelo foi feito durante a cerimónia central alusiva ao Dia Mundial  da Contracepção, celebrado sob o lema “O planeamento familiar é  um direito humano e fundamental”.

Gueta Chapo destacou que o planeamento familiar envolve um  conjunto de informações e serviços essenciais, lembrando os  testemunhos de jovens durante a cerimónia.  

A esposa do Presidente da República alertou que a gravidez precoce constitui um grave  problema de saúde pública no país, com impacto negativo para a  rapariga, a família e a comunidade. 

Explicou que, quando uma rapariga engravida precocemente, pode  enfrentar problemas como as fístulas obstétricas, mais frequentes entre  meninas. Acrescentou que, se uma jovem engravida aos 11, 12, 13 ou  14 anos, o seu organismo ainda não está preparado para desenvolver  um feto no útero. 

Ademais, ilustrou os riscos enfrentados por meninas muito jovens  durante o parto. “Vamos imaginar que uma menina de 12 ou 13 anos  esteja grávida e que o seu bebé dentro da barriga tenha mais de  cinco ou quatro quilos, como é que será o parto? Minhas mães que já  têm experiência do parto, se uma mulher adulta com 20, 25, 30 anos  está grávida e seu bebé tiver mais de três quilos passa mal para dar o  parto, vamos imaginar uma rapariga, quais são as consequências?”, 

questionou, acrescentando que muitas acabam sujeitas a cesarianas  precoces. 

A Primeira-Dama lembrou ainda as implicações sociais da  maternidade precoce. “Se começa a ter filho com 14 anos, até os 20  já terá quantos filhos? Quantos? Terá quatro ou cinco.  

Segundo Gueta Chapo, o planeamento familiar não beneficia apenas  adolescentes e raparigas, mas também mulheres em idade  reprodutiva que pretendem evitar gravidezes seguidas ou programar o  espaçamento entre filhos. 

“O planeamento familiar é bom, previne a gravidez precoce para as  nossas raparigas e não só, também para as mulheres. Se uma mulher  não quer engravidar seguidamente, ela pode aderir ao planeamento  familiar. Também ajuda a mulher a ter o espaçamento de quantos e  quantos anos ela quer voltar a estar grávida”, declarou. 

A Primeira-Dama sublinhou ainda que a adesão à contracepção  é essencial para a saúde materna e infantil, advertindo que  engravidar logo após o parto, sem dar tempo suficiente de  recuperação ao corpo da mulher, é prejudicial. Acrescentou que, se  uma mãe volta a engravidar antes de o bebé completar um ano e  seis meses, surgem dificuldades, pois a atenção da mulher fica  dividida entre o filho pequeno e a nova gestação.

Fonte: O País

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