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Monday, December 22, 2025
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Primeira-Dama visita cadeia feminina de Nicoadala 

Resumo

A Primeira-Dama da República, Gueta Chapo, visitou a Cadeia Feminina de Nicoadala, na Zambézia, durante a quadra festiva do Natal, transmitindo palavras de conforto e esperança às mulheres reclusas. Destacou a importância do Natal como símbolo de renovação e novas oportunidades, encorajando a reflexão interior e reconstrução pessoal. Salientou que as mulheres não devem ser definidas pelos erros passados ou pela situação atual de reclusão, mas sim pelo seu valor, dignidade e sonhos. Enfatizou o perdão próprio como essencial para a mudança e reconstrução de vida, incentivando as reclusas a acreditarem num futuro diferente. Garantiu que a sociedade e as instituições do Estado não esquecem as mulheres privadas de liberdade, mostrando que acredita na capacidade de mudança e aprendizagem de cada ser humano.

A Primeira-Dama da República,  Gueta Chapo, realizou, este domingo, uma visita à Cadeia  Feminina de Nicoadala, na província da Zambézia, num gesto de  proximidade humana e solidariedade social dirigido às mulheres  privadas de liberdade.

A visita ocorreu num “período particularmente sensível do ano”,  a  quadra festiva do Natal, tradicionalmente associada à família, à  esperança e ao recomeço.  

Consciente da carga emocional que esta época representa para  quem vive em privação de liberdade, a Primeira-Dama dirigiu palavras  de conforto às internas, reconhecendo que estar longe dos filhos, da  família e do convívio social torna este momento ainda mais difícil. 

Na sua mensagem, Gueta Chapo sublinhou que o Natal deve ser  entendido como um símbolo de renovação e de novas  oportunidades. “O Natal lembra-nos o nascimento de Jesus Cristo e o  recomeço de uma nova oportunidade nas nossas vidas”, afirmou,  apelando à reflexão interior e à reconstrução pessoal como caminhos  possíveis, mesmo em contextos adversos. 

A Esposa do Chefe do Estado foi enfática ao afirmar que nenhuma  mulher deve ser definida exclusivamente pelos erros cometidos no  passado ou pela condição actual de reclusão. “Vocês não são  definidas apenas pelos erros do passado, nem pelo lugar onde estão  hoje. Continuam a ser mulheres com valor, dignidade, força e sonhos”,  declarou, numa mensagem que procurou resgatar a autoestima e a  esperança das reclusas. 

Ao longo da sua intervenção, a Primeira-Dama destacou o auto perdão como um passo essencial no processo de mudança e  reconstrução da vida. “Perdoar a si mesma é um passo importante  para reconstruir a vida. Não é esquecer o que aconteceu, mas decidir  não carregar o peso para sempre”, afirmou, incentivando as internas a  acreditarem num futuro diferente e possível.

Gueta Chapo assegurou ainda que as mulheres privadas de liberdade  não estão esquecidas pela sociedade nem pelas instituições do  Estado. “Há pessoas lá fora que acreditam que cada ser humano  pode mudar, aprender e recomeçar. E nós acreditamos em vocês”,  frisou, reiterando a importância da fé, da união e da força interior  como instrumentos de superação. 

A visita foi igualmente marcada pelo reconhecimento do trabalho  desenvolvido pelas guardas prisionais, técnicas e demais profissionais  da Cadeia Feminina de Nicoadala. A Primeira-Dama enalteceu o  empenho diário destes profissionais na criação de um ambiente mais  humano, justo e respeitador da dignidade das mulheres em reclusão.  “O vosso esforço é valioso e merece reconhecimento”, afirmou,  sublinhando o papel fundamental destes quadros no processo de  reabilitação social.

Fonte: O País

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