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Friday, October 31, 2025
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Produção Avícola Nacional Já Satisfaz 80% da Procura Interna

Resumo

Moçambique produz 133 mil toneladas de frango por ano, quase cobrindo o consumo nacional de 135 mil toneladas e evidenciando progressos rumo à auto-suficiência. Apesar disso, o setor depende de importações de milho, soja e pintos-dia. A produção nacional já satisfaz 80% das necessidades de carne de frango e ovos, mas o défice é compensado por importações. O país visa integrar toda a cadeia de valor do frango, produzindo localmente todos os insumos para reduzir custos e aumentar a competitividade. Produtores enfrentam desafios de acesso ao crédito, gestão de doenças avícolas e limitações logísticas. Um plano de expansão para os próximos cinco anos visa reduzir importações, aumentar a produção per capita e melhorar padrões sanitários e de qualidade, destacando o potencial do setor avícola para gerar impacto económico e social em Moçambique.

Moçambique produz actualmente cerca de 133 mil toneladas de frango por ano para um consumo de 135 mil toneladas, cobrindo 80% das necessidades nacionais e evidenciando avanços rumo à auto-suficiência. O sector continua, contudo, dependente das importações de milho, soja e pintos-dia.

A produção avícola nacional cobre já 80% das necessidades de consumo interno de carne de frango e ovos, de acordo com dados oficiais divulgados esta semana. O défice é compensado pelas importações, mas o sector dá sinais claros de expansão, consolidando Moçambique como um país em transição para a auto-suficiência alimentar neste segmento.

Crescimento Sustentado e Desafios Estruturais

O ministro da Agricultura, Ambiente e Pescas, Roberto Mito, destacou que Moçambique produz anualmente 133 mil toneladas de frango, face a um consumo estimado em 135 mil toneladas. O país importa, no entanto, soja e milho para a produção de rações, além de ovos férteis para incubação, o que mantém uma dependência externa significativa.

Segundo o governante, o objectivo é garantir a integração total da cadeia de valor do frango, assegurando que o país passe a produzir localmente todos os insumos, reduzindo custos e aumentando a competitividade.

Durante um workshop realizado em Maputo sobre o futuro do sector, o director nacional da Aliança para a Revolução Verde em África (AGRA), Raimundo Litos, referiu que “a lacuna na produção de pintos e o elevado custo da ração continuam a fragilizar a cadeia de valor e a pressionar os preços”.

Financiamento e Limitações Logísticas

Os produtores, sobretudo os de pequena e média escala, enfrentam restrições de acesso ao crédito, dificuldades na gestão de doenças avícolas e deficiências logísticas no transporte e processamento. Estas limitações, segundo a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), condicionam o aumento da produção e a melhoria da qualidade.

O representante da CTA, Yacub Latif, afirmou que o sector pecuário tem potencial para gerar emprego, reduzir importações e promover a industrialização rural. Defendeu, contudo, “investimentos urgentes em fábricas de ração, abatedouros e cadeias de frio”, de modo a garantir sustentabilidade e competitividade.

Plano de Expansão e Auto-Suficiência

Os intervenientes no encontro delinearam uma visão partilhada para os próximos cinco anos, com metas de redução das importações, aumento da produção per capita e melhoria dos padrões sanitários e de qualidade.

O plano prevê o aproveitamento das condições nacionais de produção de milho e soja, essenciais para o fabrico de rações, e a reabilitação de matadouros e centros de processamento, criando um ambiente favorável à industrialização local.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Apesar das limitações actuais, o sector avícola moçambicano é apontado como um dos mais dinâmicos da agroindústria nacional, com capacidade de gerar impacto económico e social significativo, sobretudo nas zonas rurais.

Fonte: O Económico

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