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Thursday, October 30, 2025
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Prontidão nas fronteiras intensifica resposta da OIM ao ébola e varíola em África

Resumo

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) está a intensificar as operações de segurança sanitária em resposta ao surto de ébola na República Democrática do Congo e em países como Angola, Etiópia, Malawi, Sudão do Sul e Uganda. As ações incluem vigilância, comunicação de riscos e envolvimento comunitário em 90 pontos de entrada e áreas transfronteiriças. O objetivo é proteger comunidades móveis e áreas de difícil acesso, rastreando pontos de entrada, reforçando capacidades locais e garantindo a segurança dos viajantes. Equipas da OIM têm apoiado esforços para conter o surto de ébola na RD Congo, onde foram registadas 45 mortes em 64 casos. Em vários países, como Angola, Uganda, Malawi e Sudão do Sul, estão a ser implementadas medidas para melhorar a vigilância, rastreio de contactos e acesso à vacinação nas fronteiras, visando reforçar a segurança sanitária regional e global.

A Organização Internacional para Migrações, OIM intensifica as operações de segurança sanitária, respodendo ao surto de ébola na República Democrática do Congo e apoiando os esforços de contenção do Mpox em Angola, Etiópia, Malawi, Sudão do Sul, Uganda e na própria RD Congo.

O apoio cobre operações em 90 pontos de entrada e áreas transfronteiriças em 15 países com foco em dados de mobilidade populacional, coordenação e reforço de capacidade dos agentes fronteiriços, vigilância, comunicação de riscos e envolvimento comunitário.

Difícil acesso

Os esforços protegem comunidades móveis, pessoas em áreas de difícil acesso e ao longo de corredores de trânsito de alto risco.

O diretor regional da OIM para as Regiões Oeste, Corno e Sul de África, afiançou que a prioridade é operacionalizar todos os pontos de entrada e rastrear identificados, reforçar a capacidade da mão de obra local e garantir a proteção das comunidades ao longo dos corredores de mobilidade.

Para Frantz Celestin, as medidas ajudam a prevenir a propagação da doença e manter a segurança dos viajantes e das comunidades fronteiriças.

Equipas da OIM apoiaram esforços do Ministério da Saúde e parceiros na RD Congo para conter surto de ébola que até 16 de outubro de 2025, fez 45 mortes em 64 casos notificados.

Homem na RD Congo recebe vacina contra ebola durante o último surto
Banco Mundial/Vincent Tremeau

Homem na RD Congo recebe vacina contra ebola durante o último surto

Triagem e transmissão

A elevada mobilidade e o acesso limitado aos serviços de saúde tornam as comunidades fronteiriças muito vulneráveis a transmissão.

Para reduzir o risco, pontos de triagem foram instalados nas principais rotas de transporte e já foram realizadas mais de 169 mil triagens.

Em curso estão também, o rastreio de contactos, a comunicação de riscos e o envolvimento da comunidade em pontos de entrada prioritários. As ações incluem o destacamento e a formação de funcionários do Governo.

Em Angola, a organização e os parceiros desenvolvem planos de contingência conjuntos para reforçar a preparação e a resposta na fronteira partilhada.

Respostas ao sarampo

No Uganda está em curso a revião do apoio prestado no início do ano durante o surto da Doença do Vírus do Sudão, uma estirpe do ébola para reforçar a preparação e respostas futuras.

A operação revelou outras ameaças de doenças infecciosas, como a cólera, o sarampo e o Mpox.

Segundo a OIM, autoridades estão a utilizar dados de mobilidade para o planeamento da saúde pública e preparação para surtos em Uganda e Etiópia.

África registrou mais de 20 mil casos suspeitos da varíola M em 2024
© Unicaf/Jospin Benekire

África registrou mais de 20 mil casos suspeitos da varíola M em 2024

Vacinação

No Malawi e no Sudão do Sul, o foco é melhorar a vigilância, o rastreio de contactos e o acesso à vacinação em pontos-chave da fronteira.

O trabalho de segurança sanitária promove a colaboração regional, a partilha de conhecimentos, parcerias transfronteiriças e vigilância conjunta.

O sarampo persiste embora já não seja uma emergência de saúde pública de interesse internacional e os casos de ébola continuem a diminuir.

A OIM continuará a trabalhar com os governos e parceiros para reforçar a prontidão nas fronteiras e ao longo das rotas de migração, garantindo que a mobilidade segura, regular e saudável contribui para a segurança sanitária regional e global.

*Amatijane Candé com informações da OIM

Fonte: ONU

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