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Questionado sobre alternativas para os Mambas para o CAN’2025 Chiquinho Conde acaba fechando a porta a Bruno Wilson

[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 05:30″ summary=”O Seleccionador Nacional de Futebol de Moçambique, Chiquinho Conde, fez um balanço positivo da prestação dos Mambas na qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, destacando o terceiro lugar no Grupo G com 18 pontos. Conde elogiou a equipa pela melhor participação de sempre e apontou a preparação para o CAN-2025 no Marrocos. O treinador recusou a integração do central Bruno Wilson devido a exigências consideradas excessivas. Após vencer a Somália, Conde considerou a campanha bem-sucedida e apontou a necessidade de analisar as deficiências do Moçambola, destacando a dificuldade de obter bons resultados em casa. Apesar disso, Conde elogiou o desempenho dos jogadores e a experiência adquirida durante a qualificação.”]
O Seleccionador Nacional de Futebol, Chiquinho Conde, fez um balanço positivo da prestação dos Mambas na fase de qualificação ao Campeonato do Mundo de 2026, na qual Moçambique terminou em terceiro lugar do Grupo G com 18 pontos, registando a melhor participação de sempre neste tipo de competição que também serviu para preparar a presença no CAN-2025 no Marrocos. Quando questionado sobre a possibilidade de integrar na equipa de todos nós de mais jogadores com outro nível competitivo, Conde foi arrogante na sua resposta acabando por fechar a porta ao central Bruno Wilson, alegadamente por o jogador que actua na Major Soccer League dos Estados Unidos exigir viajar na classe executiva dos EUA a Maputo e solicitar garantias de que será titular nos Mambas.

 

Por Alfredo Júnior, em Oran, na Argélia

 

Depois de vencer a Somália por escasso uma a bola a zero com golo de Geny Catamo apontado aos 5 minutos, Chiquinho Conde traçou um balanço positivo ao longo da campanha.

 

“Olha, o objetivo foi cumprido, o objetivo para este jogo, porque queríamos muito ganhar, porque vínhamos de um resultado menos bom em casa, contra todas as expectativas, mas sabe a pouco, valeu o sonho de nós ainda podemos conseguir um espaço no play-off,  seria fantástico para essa geração, para o povo moçambicano,  mas convenhamos dizer que foi uma qualificação bem conseguida,  é preciso agora analisar o que correu menos bem,  para que de facto nós possamos, todos juntos, alicerçar esforços, para que de facto nós possamos chegar um pouquinho mais longe” disse Chiquinho Conde. 

 

O terceiro lugar e o número de pontos alcançados nesta fase, levam Chiquinho Conde a considerar que o desempenho foi excelente.

 

“Hoje, terminada a nossa campanha, temos 18 pontos, o que é fantástico. Acho que nem o mais optimista dos adeptos dos Mambas, numa fase inicial, pensaria que nós num grupo onde pudesse estar Argélia, Uganda, Guiné-Conakry,  pudéssemos estar metido nos três primeiros lugares. Acho que os jogadores estão muito felizes, estão de parabéns, é um grupo fantástico que vem crescendo, infelizmente não podemos contar com alguns jogadores, alguns jogadores ainda estão a adquirir a sua própria forma, e esses jogos, mais os outros que aí vêm, vão dar um capital enorme de experiência”, referiu o timoneiro dos Mambas. 

 

DEFICIÊNCIAS DO MOÇAMBOLA

 

Quando abordado o porquê Moçambique não atingiu o segundo lugar, Conde convidou para olhar para dentro do futebol nacional para ter as respostas.

 

“Nós também temos que parar para pensar e olhar para dentro, o que é que nós fizemos, qual é a preparação que nós fizemos para que conseguíssemos um pouco mais, os jogadores foram inexcedíveis. Se reparar, nós fizemos mais pontos fora do que em casa, e é preciso refletir sobre isso.  Volto de novo à temática, que é muito difícil de ganhar no nosso reduto, não sei porquê, mas confesso que soube a pouco, porque se tivéssemos jogado se calhar toda a campanha fora, certamente estaríamos hoje a lutar para igual com a Argélia ou com o Uganda”, comentou o Seleccionador Nacional.

 

Ao longo das quatro últimas jornadas Chiquinho Conde referiu que os jogos serviriam de preparação para o CAN-2025 e quando questionado sobre se na próxima Data-FIFA iria testar novos jogadores, o seleccionador nacional demonstrou arrogantemente que não nutriu simpatia a essa pergunta colocada pelo LanceMZ. 

 

“Obviamente eu convoco aqueles que fazem parte do nosso núcleo, e é importante que as pessoas comecem a consciencializar que aquilo que nós fizemos muitas vezes foi superação de todas as adversidades que nós temos. Chegar aqui hoje com 18 pontos, isto é fantástico. Há grupos como o da África do Sul, que o primeiro classificado tem 18 pontos”, disse Conde para depois acrescentar “dependo muito das alternativas dos jogadores do Moçambola. Enquanto o campeonato de Moçambola continua assim a conta gotas, torna-se difícil eu poder alterar aquilo que for. Tenho que ficar focado, exclusivamente, com os jogadores que militam fora de Moçambique”, disse Conde.

 

BRUNO MORREU À NASCENÇA

 

A uma pergunta de insistência, Conde comentou e atacou o jogador Bruno Wilson por alegadamente ter solicitado viajar em classe executiva do Estado e exigir a titularidade nos Mambas, Conde reagiu de ofensiva afirmando:   

 

“Vocês têm acompanhado todo o processo da Seleção Nacional. Nós já falámos sobre o Bruno Wilson que nunca jogou pela Seleção Nacional. Eu não sei por que é essa pergunta do Bruno Wilson. Ele foi convocado duas vezes. Quis viajar na classe executiva e quer jogar a titular, ponto final.  Se o Bruno Wilson quer vir jogar a titular, que nem sequer conhece Moçambique, que nunca jogou em Moçambique, como é que eu vou chamá-lo? Explique-me lá. Então, o Bruno Wilson nos Mambas morreu à nascença, meu caro. Então, se ele não veio nas duas convocatórias, recusou a vir, como é que eu vou convocar um jogador para vir representar a Seleção Nacional se ele não tem comprometimento? Eu acho que vocês fazem esse tipo de observação para provocar. E vocês não estão a fazer um bom trabalho para a nação. Quer dizer, isso que era polémica. Só quem naturalizou não fui eu. Agora, é preciso saber como é que esses jogadores querem vir representar a Seleção Nacional não tem comprometimento, como é que eu vou convocar um jogador que diz que não quer vir porque não vem na classe executiva.  Diz que tem que chegar e tem que jogar a titular. Quer que eu convoque ele para ser mais um problema na Seleção Nacional? Pelo amor de Deus, eu acho que vocês deviam levar essa Seleção Nacional ajudar-nos a sonhar”, disse o Seleccionador Nacional.

Fonte: Lance

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