Na sua saudação expressa nesta quarta-feira, durante a Cerimónia Solene da Abertura da II Sessão Ordinária da X Legislatura da Assembleia da República, o chefe da bancada parlamentar da Renamo, Jerónimo Malagueta Nalia, destacou o compromisso e dedicação dos jornalistas na transmissão transparente e responsável dos trabalhos desenvolvidos na Assembleia da República.
“À comunicação social, vão as nossas saudações pelo seu papel em divulgar as actividades da Assembleia da República e formar a opinião pública, sobre os vários temas candentes da sociedade”, sublinhou Nalia.
A saudação foi igualmente estendida a todos os funcionários e agentes em serviço na Assembleia da República, que, no dia-a-dia, fazem com que a Casa do Povo cumpra o seu nobre papel de ser a voz dos sem voz.
Num outro desenvolvimento, Nalia lamentou o incumprimento das leis em Moçambique, o que tem propiciado comportamentos e acções social e legalmente não recomendáveis, como, por exemplo, a corrupção.
Malagueta explicou que, “durante a nossa interacção com a população e em especial participando nas auscultações públicas, no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, temos o conhecimento de que o povo não tem dúvidas sobre o que quer e o que não quer”.
“O povo moçambicano quer o fim da pobreza, da fome, do desemprego, da criminalidade, o fim da partidarização do Estado e de fraudes eleitorais”, disse o chefe da bancada parlamentar da Renamo, para quem o povo, em especial a população de Cabo Delgado, quer o fim do terrorismo que assola aquela região do país desde 2017 e que já atinge contornos de negócio com pagamentos de resgates e portagens à mistura, viaturas que desaparecem do teatro das operações e que depois aparecem circulando descaracterizadas nas cidades”.
Com efeito, segundo o chefe da bancada parlamentar da Renamo, o seu grupo parlamentar vai continuar a defender uma urgência na reforma do Estado, para torná-lo de Direito, apartidário e de justiça social.
Fonte: O País






