Foram, hoje, a enterrar os restos mortais da comandante da PRM em Marracuene, crivada de balas na noite de quinta-feira. Leonor Inguane deixa dois filhos menores.
Familiares, amigos e colegas da comandante distrital da Polícia em Marracuene, Leonor Inguane, encheram o cemitério de Texlom, na província de Maputo, para o último adeus àquela que era considerada por muitos, uma mãe.
O que se via eram Rostos fechados, corações apertados, lágrimas caindo.
Dos presentes, ninguém conseguia esconder a dor.
Com a patente de Superintendente da Polícia, Inguane teve direito a honras militares,e tiros no ar.
Nas mãos da mãe da finada, foram entregues as insígnias, em honra da comandante.
“Este espólio servirá para a família ter recordação, servirá para a família inspirar-se nela, sendo que ela muito fez para a família e muito fez para a nossa corporação. Então vou deixar isto com a mãe, com muita dor, com muita tristeza”, disse a General Maria de Brito Nanja, do Comando-geral da PRM.
Com dor e tristeza, viu-se a urna carregando o corpo da oficial descendo a terra e a mesma cobrindo-a, entre choros e lamúrias.
Em representação da Família, Simão Buque expressou o seu pesar, em poucas palavras.
“É uma dor, dor profunda e a família não tem mais palavras acima disso e agradecer todas as pessoas que cá se fizeram presente para este momento de muita consternação”.
Os colegas relatam eterna saudade. O agente Salimo Morrão, é um deles.
“Ela foi enterrada aqui em serviço, é ali, base de logística, é ali em serviço.
Estou acordado de manhã, vim ver a capa dela, malhado. Ela está aqui em serviço, é aqui, base de logística, é aqui. Não tem como”, disse.
Leonor Inguane foi assassinada na noite da última quinta-feira, por indivíduos desconhecidos. Deixa dois filhos menores.
Fonte: O País