A atleta olímpica Rosa Mota teve alta hospitalar na sequência de uma intervenção cirúrgica. Numa mensagem publicada neste domingo no site oficial da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Mota rejeitou dramatismos quanto à sua situação de saúde.
A campeão olímpica da maratona em Seul 1988 informou que agora vai «começar lenta, mas progressivamente, a tentar normalizar» a sua saúde, depois de ter ultrapassado um «grave problema».
«Quero pedir desculpa a todos os que sofreram com as notícias manifestamente exageradas e que eu não consegui impedir», lamentou Rosa Mota, criticando os meios de comunicação social.
Rosa Mota, de 66 anos, esclareceu que o problema «nunca teve a ver com o coração» e não sofreu um aneurisma na aorta, mas sim um «aneurisma dissecante da aorta», que obrigou a uma cirurgia «programada e que aconteceu cerca de um mês depois da situação estabilizar».
«Embora a situação fosse potencialmente grave e pudesse ter tido consequências muito sérias, incluindo a morte, nunca estive com ‘prognóstico muito reservado’ e muito menos ‘a lutar entre a vida e a morte’», salientou.
De acordo com Rosa Mota, o problema de saúde manifestou-se no dia 31 de dezembro, antes de iniciar a corrida de São Silvestre de Madrid.
Ainda é a recordista nacional da maratona, com o registo de 02.23,29 horas, marca conseguida em Chicago em 1985. Nos últimos anos, Rosa Mota reapareceu ao mais alto nível e venceu várias provas de veteranos, tendo estabelecido em Barcelona, em 2024, o recorde do mundo da meia-maratona (1:24.27 horas), para o escalão dos 65 aos 69 anos.
Fonte: Mais Futebol