Sangue da vovó, de Mia Couto, estreou ontem como longa metragem, em Maputo. O realizador do filme, Gabriel Mondlane, disse que escolheu a obra por contar uma história que ele viveu, a luta de libertação nacional.
Dar vida ao Sangue do Vovó foi uma experiência emocionante para Horácio Guiamba, um dos principais actores do filme que conta parte das peripécias de um povo que lutava por sua libertação, segundo explica o actor.
Foi também uma alegria imensa para Mia Couto, que viu sua obra ganhar vida numa tela.
As lutas vividas pelo realizador do filme, Gabriel Mondlane, determinaram a escolha e adaptação do Sangue da Vovó para a longa-metragem.
A Secretária de Estado para Artes e Cultura disse que o filme valoriza contextos e as vozes moçambicanas.
Produzido em Corumana, distrito de Moamba, a longa metragem tem uma hora e 20 minutos de memória do sangue derramado durante a guerra.
Fonte: O País