«Schmidt tentou adaptar Rollheiser a número oito, mas ele prefere uma posição mais à frente»

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Emprestado pelo Paris Saint-Germain, Renato Sanches voltou a lesionar-se, a terceira vez na temporada, e soma cerca de 300 minutos em 11 jogos com a camisola do Benfica. 

Bruno Lage, treinador das águias, garantiu que o internacional português tem mentalidade de «campeão» e tem de trabalhar para voltar mais «forte».

«É mentalidade de campeão! É como perder. É perder e olhar para o jogo seguinte. Cair e saber levantar. É assim que se consegue. Foi um momento muito feliz para ele. Um menino, que agora é um homem, voltar a erguer um troféu. Tem novamente uma lesão… é não pensar muito naquilo que aconteceu e trabalhar para voltar forte», destacou esta quinta-feira na antevisão ao jogo com o Famalicão, da 18.ª jornada da Liga.

Sobre Benjamín Rollheiser, o técnico dos encarnados voltou a frisar que tem de esperar pelo momento certo e explicou como Andreas Schjelderup percebeu isso e agarrou a titularidade.

«O Renato é um médio, o Rollheiser é um médio que joga mais à frente. Roger Schmidt tentou adaptá-lo numa posição mais baixa, número oito, mas o jogador sente-se mais confortável a jogar numa posição mais à frente. Para o Rollheiser, Prestianni, João Rego, têm de entender aquilo que eu pretendo para aquelas posições. A equipa técnica tem de perceber o que têm de bom para tentar tirar proveito. Olhar para aquilo que são alguns pontos menos fortes para trabalharem», disse.

«O Andreas fez isso muito bem. Ter uma atitude mais forte na transição defensiva, ser mais agressivo na pressão e ter uma qualidade de jogo mais ofensiva. Não só receber a bola e ir contra o mundo, mas ter um jogo mais adulto», acrescentou.

Apesar dos elogios ao jovem norueguês, Bruno Lage relembrou a oportunidade desperdiçada pelo jovem extremo e que a mesma poderia ter consequências negativas. No entanto, o mesmo percebeu o erro e redimiu-se frente ao Sporting, na Taça da Liga, e Farense, na Taça de Portugal, marcando em ambos os jogos.

«Vou dar o exemplo do final do jogo do Sp. Braga, na meia-final – fez um jogo muito bom, mas se o resultado estivesse 0-0… aquela finalização se calhar tinha consequências mais negativas para ele. Não teve porque o resultado estava 3-0 e o treinador estava lá com ele. Quero finalizações mais sérias. Entendeu isso, faz uma finalização muito séria com o Sporting e outra com o Farense e dá-nos golos. Esta é a nossa forma de trabalhar e serve para todos», atirou.

Não tem de sentir que tem de marcar um golo para o treinador ver. Ele não tem de driblar o mundo, marcar três golos para que o treinador olhe para ele, quer no jogo quer no treino. Tem de desempenhar as funções e fazer as movimentações que gosto», concluiu.

Fonte: Mais Futebol

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