SEGUNDO HRMI: Baixou desempenho dos Direitos Humanos no país

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Moçambique sofreu um declínio no seu desempenho em direitos civis e políticos nos últimos anos, destacando-se o retrocesso do Governo e outras áreas, indicam os resultados divulgados hoje pela organização Iniciativa de Medição dos Direitos Humanos (HRMI).
O estudo revela uma baixa pontuação no empoderamento de Moçambique de 3,4 de 10, apontando que muitas pessoas não estão desfrutando de suas liberdades civis e políticas, nomeadamente, liberdade de expressão, reunião e associação, direitos democráticos e religião e crença.
Segundo os dados daquela organização, a pontuação relativa à Segurança do Estado é de 2,1 de 10, sugerindo que “muitas pessoas não estão a salvo de uma prisão arbitrária, tortura e maus tratos, desaparecimento forçado, execução ou assassinato extra-judicial”.
Além disso, o documento da organização que monitora o país desde 2017 refere que a pontuação de Segurança do Estado de Moçambique é classificada como a mais baixa globalmente de todos os países da amostra, empatando com o Quénia, China e Bangladesh.
Sem indicar a quantidade da amostra, revela ainda que os direitos de todas as pontuações acima se enquadram na faixa “muito ruim” da HRMI, com apenas a liberdade de religião e crença dentro da faixa “justa”.
“As pontuações de Qualidade de Vida de Moçambique, que abrangem o direito à educação, alimentação, saúde, moradia e trabalho, mostram resultados igualmente ruins”, indica a nota.
Por outro lado, segundo o relatório, Moçambique detém uma pontuação de 71 por cento, caindo na faixa “muito ruim” da HRMI, com o direito ao trabalho com pontuação particularmente baixa de apenas 22,6 por cento.
Comparado com 155 países amostrados para o direito ao trabalho, revela que Moçambique está empatado com a Zâmbia em quarto lugar globalmente, ligeiramente à frente de Malawi, República Democrática do Congo e Madagáscar.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

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