Durante o informe semestral de Janeiro a Julho de 2025 das actividades da FMF, o Presidente Feizal Sidat prometeu agir sobre os clubes com problemas no cumprimento do estipulado no licenciamento de clubes e vincou que a medida a ser tomada será a retirada da licença ainda neste ano caso “as equipas não cumpram” com o requisitos, o que vai afectar a tabela classificativa e o número de clubes que continuarão na fina flor do futebol nacional.
Por: Julião Tsowo
“Vamos retirar as licenças, a quem não cumprir com os requisitos ainda este ano de 2025, não vamos esperar por 2026, o departamento de licenciamemto de clubes já pediu as informações aos clubes ou equipas que estão no seu incumprimento, dentro de dias vamos retirar as licenças, fica o aviso, sem contemplações” alertou o Presidente.
LICENCIAMENTO DE CLUBES
O dirigente desportivo, fez saber que o incumprimento do estipulado no licenciamento de clubes é notado depois que o campeonato inicia, pois antes do pontapé de saída os clubes reúnem todos os requisitos e a FMF emite o Licenciamento.
“Antes do início do Moçambola todos os clubes trazem todos os requisitos e nós damos o licenciamento, nós não aprovamos depois do início do Moçambola, os 14 clubes completam todos os requisitos, desde infraestruturas, administração, a parte técnica e todos os aspectos inerentes ao licenciamento, no decorrer das competições é onde começa o incumpriemento, é o que está a comtecer neste momento, o Moçambola começou em Maio e as licenças são passadas em Janeiro e ou Fevereiro”, explicou Sidat.
MOÇAMBOLA
Relativamente ao decurso do Moçambola, o dirigente máximo do Futebol Nacional, Feizal Sidat, falou sobre a implementação de um novo modelo competitivo da prova organizada pela Liga Moçambicana de Futebol (LMF)
“Nós pedimos a LMF, nós já demos vários cenários de novos modelos competitivos, aprendi que recuar não significa ser cobarde, quando assim o fazemos, é para desenhar nova estratégia, e segundo a LMF só tinha o plano A e nós perguntamos se eles tinham o plano B e o que nos parece que era apenas para até a 5a jornada, não sei se o plano A era a espera do apoio do governo, e estamos preocupados com o ano de 2026, será vão manter o apoio dos 100 ou 150 milhões do Governo, não devemos brincar aos futebois,” alertou para depois acrescentar que “o futebol tem de ter o seu curso normal, iniciar e terminar, os próprios patrocinadores não podem ser beliscados” disse.
NATURALIZAÇÕES
Para reforçar as seleções nacionais de futenol, a FMF tem vindo a naturalizar jogadores moçambicanos nascidos e que militam na diáspora.Sidat explicou sobre a tentativa de naturalizar Khenssane Machel que foi recentemente convocado para representar a seleção brasileira da categoria sub-17.
“Eu pessoalmente fui ao Brasil, falei com a mãe, com o empresário, foram muito receptivos, aceitaram e ficamos a espera, ele só tem o passaporte brasileiro e por ser menor, eu pedi aos pais para que me dessem a sua identificação podermos dar o passaporte moçambicano, até hoje estamos a espera dessa documentação, já não cabe a mim, eu já fiz a minha parte, foi chamado pela selecção do Brasil, é a sorte dele, vamos esperar que tenha sucesso, futebol é assim, talvez ele e o se empresário procurarm melhor para o jovem, vamos um dia ver um Machel a jogar na selecção do Brasil, nós como Federação Moçambicana de Futebol fizemos tudo”, concluiu Sidat.
O Presidente da FMF fez um balanço positivo da sua liderança destacando a realização de diversos eventos tais são os casos do workshop de capacitação aos agentes de futebol dado por Muhammad Sidat, assinatura de acordo de patrocínio para os árbitros com uma empresa do ramo de seguros, realização da Taça de Moçambique e da Supertaça Mário Esteves Coluna. A inscrição dos clubes nacionais para a participação nas competições sob égide da CAF foi um dos aspectos destacados pelo dirigente, sendo o Costa do Sol em femininos, o Ferroviário de Maputo e a Black Bulls nas Afrotaças, estas formações nacionais já tem as suas respectivas licenças.
Fonte: Lance
