O líder partidário defendeu a necessidade urgente de diálogo com os terroristas para o alcance de uma solução.
“O terrorismo precisa ser parado. Temos de saber de onde vem, quem o financia e o que realmente querem os terroristas, pois se isso não acontecer, nos próximos anos, podemos assistir reivindicações políticas do movimento”, afirmou Simango, durante um encontro no âmbito da iniciativa Moçambique Primeiro, que reuniu partidos políticos e confissões religiosas na Cidade de Maputo.
O líder do MDM também denunciou a fragilidade da resposta humanitária às vítimas das insurreições em Cabo Delgado. “Falta quase tudo. É preciso criar condições mínimas para as vítimas do terrorismo. Não podemos continuar a ignorar o sofrimento das populações afectadas”, enfatizou.
Simango disse “é altura da FRELIMO pedir perdão ao povo moçambicano. A reconciliação nacional continua refém da vontade política”, disse.
O encontro desta quinta-feira foi realizado com o objectivo de promover um diálogo inclusivo sobre a paz e a reconciliação nacional. Simango defende que, sem uma abordagem multissectorial e vontade política real, Moçambique continuará vulnerável a ameaças internas com possíveis implicações políticas.
Fonte: O País