27.1 C
New York
Tuesday, July 22, 2025
Início Site

MOÇAMBIQUE PODE TER UMA PARTICIPAÇÃO DETERMINANTE NA COP30 ATRAVÉS DO ACORDO ASSINADO ENTRE O DIMSUR E O GOVERNO BRASILEIRO DO ESTADO DO PARANÁ

0

Por: Alda Almeida

 

Moçambique poderá ter uma participação determinante na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 30), que decorrerá entre os dias 10 e 21 de Novembro de 2025, em Belém, no Brasil, considerando o recente acordo de cooperação intergovernamental assinado entre o DiMSUR e a Fundação Araucária, em representação do Governo do Estado do Paraná, no Brasil. No entanto, a presença do país neste evento de escala mundial, ainda depende da percepção que o Governo de Moçambique, tem sobre a relevância desta oportunidade.

A parceria entre o DiMSUR (Centro técnico regional para a redução do risco de desastres, sustentabilidade e resiliência urbana) e o Governo do Paraná posiciona Moçambique como um participante determinante num dos fóruns mais relevantes sobre clima a nível global, por ser o país que alberga este centro regional. O acordo permite não só a troca de experiências entre os países do Sul global, como também abre portas para que Moçambique e os países da região exponham o seu “saber-fazer” na gestão prática de desastres naturais.

Em entrevista, o Director Executivo do DiMSUR, Nuno Remane, sublinhou que a COP 30 representa “uma oportunidade única” para Moçambique e os países da SADC demostrarem ao mundo a sua experiência concreta na área de adaptação às mudanças climáticas e resiliência urbana. Moçambique, pode aproveitar a oportunidade para reforçar a imagem de um país resiliente e tecnicamente preparado para lidar com os desafios climáticos, principalmente no que concerne a gestão de inundações. “Queremos que Moçambique esteja presente como parceiro técnico. Não podemos desperdiçar esta vitrina mundial”, afirmou.

Remane acrescenta ainda que a participação poderá atrair investimentos estratégicos e consolidar parcerias internacionais, especialmente no domínio da adaptação climática e da gestão de riscos de desastres. “O mundo precisa saber o que Moçambique tem feito na área da resiliência climática, e esta é uma oportunidade de ouro para o país se afirmar no cenário global”, declarou.

O DiMSUR encontra-se actualmente em articulação com as autoridades nacionais e apela a que o Governo dedique uma atenção especial, para que o apoio institucional que é necessário para permitir que a presença na COP 30 se concretize. Esta participação dará a oportunidade a Moçambique e aos países da região, que pertencem ao DiMSUR, de demonstrarem as lições aprendidas dos projectos de resiliêmcia climática, que tem realizado com sucesso. A COP 30 é uma conferência Brasileira, que reunirá líderes mundiais, cientistas, activistas e financiadores, sendo um palco essencial para reforçar o papel de Moçambique como um dos actores chave na agenda climática do Sul global.

A expectativa do DiMSUR e dos moçambicanos é que, em Novembro, Moçambique esteja na COP 30, levando a sua experiência prática e reafirmando o seu papel na construção de um futuro sustentável para o planeta.

Repensar as Políticas Públicas a Partir da Mente Humana: O Comportamento Como Nova Fronteira do Desenvolvimento

0

Questões-Chave

A pobreza não é apenas uma condição económica — é também uma sobrecarga mental. Esta é uma das premissas centrais do Relatório Mundial de Desenvolvimento 2015 do Banco Mundial, que propõe uma reconfiguração profunda da forma como se desenham políticas públicas: partindo da mente, da sociedade e do comportamento real das pessoas.

O Novo Paradigma: Pensar Menos Como Economistas, Mais Como Humanos

Durante décadas, a maioria das políticas de desenvolvimento foi construída com base em modelos económicos que presumem cidadãos racionais, informados e dotados de total capacidade de decisão. O relatório de 2015 rompe com esse pressuposto, sustentando que as decisões humanas são fortemente moldadas por contextos psicológicos, normas sociais e factores cognitivos invisíveis.

Três princípios fundamentais sustentam esta visão:

Pobreza, Carga Cognitiva e Más Decisões

Uma das contribuições mais disruptivas do relatório é o reconhecimento de que a escassez de recursos — tempo, dinheiro, segurança — consome a capacidade mental das pessoas. Isto significa que cidadãos pobres não são menos racionais, mas têm menos espaço mental para planear, avaliar riscos ou aproveitar oportunidades.

“Os pobres não são menos racionais, mas operam sob uma carga cognitiva constante que mina a tomada de decisões óptimas”, afirma o relatório.

Para países como Moçambique, onde milhões vivem sob forte instabilidade económica, estas dinâmicas exigem soluções que reduzam complexidades, facilitem escolhas e permitam automatismos positivos (ex: subsídios com inscrição automática, sistemas de lembrete via SMS, simplificação de serviços públicos).

Implicações Para Moçambique: Do Ensino à Inclusão Financeira

As lições do relatório são particularmente relevantes para o contexto moçambicano. Eis quatro áreas prioritárias que podem beneficiar de abordagens comportamentais:

Governos Também Têm Vieses: A Urgência De Reformar o Estado

O relatório não se limita a examinar o comportamento dos cidadãos — alerta também para os vieses institucionais dos próprios governos. Sugere que instituições públicas devem tornar-se mais adaptativas, humildes e capazes de aprender com os erros.

“Uma intervenção bem desenhada pode fracassar se não for sensível ao contexto psicológico e cultural em que as decisões são tomadas.”

Propõe, por isso, modelos de governação baseados em evidência, ensaio de políticas piloto e maior proximidade aos beneficiários no desenho das soluções.

Moçambique Precisa De Políticas Que Pensam Como as Pessoas Pensam

Num país que enfrenta pobreza estrutural, desigualdades territoriais e uma juventude com aspirações crescentes, o desenho de políticas públicas deve ir além da racionalidade económica clássica. A proposta do Banco Mundial é clara: desenvolvimento exige escutar a mente das pessoas, respeitar as suas crenças e adaptar-se aos seus contextos reais.

A era da “economia comportamental do desenvolvimento” já começou. Cabe a Moçambique acolhê-la com inteligência estratégica.

Fonte: O Económico

Petróleo Cai Com Temores De Guerra Comercial E Menor Procura Por Combustível

0

Questões-Chave

Os preços do petróleo recuaram esta terça-feira, pressionados pelo aumento das preocupações quanto à escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia, que poderá reduzir a procura por combustíveis ao abrandar a actividade económica global.

Os contratos futuros do Brent caíram 52 cêntimos, ou 0,75%, para 68,69 dólares por barril, enquanto o WTI norte-americano recuou 51 cêntimos, ou 0,76%, para 66,69 dólares por barril, às 03h25 GMT. Ambos os índices de referência já haviam encerrado em baixa na segunda-feira.

O contrato de agosto do WTI expira hoje, com o contrato mais activo de setembro a recuar 54 cêntimos para 65,41 dólares por barril.

“As preocupações com a procura continuam a aumentar num contexto de tensões comerciais globais crescentes, especialmente com a aproximação do prazo de 1 de Agosto e potenciais anúncios do Presidente Trump”, afirmou Priyanka Sachdeva, analista sénior da Phillip Nova.

Além disso, os investidores monitorizam os efeitos das novas sanções dos EUA sobre o petróleo russo, que aumentam a volatilidade dos fluxos de fornecimento.

Oferta A Recuperar, Mas Perspectivas Económicas Fragilizadas

Apesar de algumas preocupações com a oferta terem sido atenuadas — nomeadamente após a trégua entre Israel e Irão em 24 de Junho e com o aumento da produção por grandes exportadores — o sentimento do mercado permanece frágil.

O analista Tony Sycamore, da IG Markets, sublinhou que a actual queda de preços resulta de “uma conjugação entre receios de guerra comercial e uma recuperação da oferta”, sendo que o impacto de um dólar mais fraco tem sido insuficiente para sustentar os preços.

“Os preços recuaram à medida que as preocupações com a guerra comercial superam o suporte proporcionado por um dólar norte-americano mais fraco”, afirmou Sycamore.

UE Emite Sinais De Retaliação

Fontes diplomáticas europeias indicaram que a União Europeia está a preparar medidas retaliatórias mais amplas contra os Estados Unidos, face ao impasse nas negociações comerciais. Washington ameaça impor tarifas de 30% sobre as importações europeias caso não haja acordo até 1 de Agosto.

Paralelamente, dados da Joint Organizations Data Initiative (JODI) revelam que as exportações de petróleo da Arábia Saudita subiram em Maio para o nível mais alto dos últimos três meses, sinalizando um aumento da oferta efectiva no mercado.

Num contexto de elevada incerteza comercial, sinais de desaceleração da procura e aumento da oferta, os preços do petróleo enfrentam nova pressão descendente. O mês de Agosto poderá marcar um ponto de viragem, dependendo do desfecho das negociações entre os Estados Unidos e a União Europeia. Até lá, o mercado energético continuará vulnerável à geopolítica e à volatilidade cambial.

Fonte: O Económico

FMI Alerta Para Persistência De Riscos No Horizonte Global, Apesar De Possível Revisão Em Alta

0

Questões-Chave

O Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu rever em alta as suas previsões para o crescimento económico global, mas alertou que os riscos negativos continuam a prevalecer, sobretudo devido às persistentes tensões comerciais e à elevada incerteza nos mercados. A actualização oficial do cenário macroeconómico será divulgada no final de Julho.

Falando a partir da reunião do G20, realizada na África do Sul, a Primeira Subdirectora-Geral do FMI, Gita Gopinath, sublinhou que embora haja sinais pontuais de melhoria das condições financeiras e uma ligeira recuperação do comércio internacional, os riscos descendentes ainda dominam o horizonte económico global.

O FMI prevê uma ligeira revisão em alta do crescimento global, após ter revisto em baixa as projecções em Abril:

Segundo Gopinath, este ajuste poderá reflectir os efeitos de um “front-loading” económico — ou seja, uma antecipação de actividades económicas antes da entrada em vigor de novas tarifas — bem como desvios no comércio internacional e melhorias nas condições financeiras em alguns mercados.

Apesar disso, as tensões comerciais, especialmente entre os Estados Unidos e os seus principais parceiros, continuam a dificultar a recuperação sustentada da economia global. “A incerteza mantém-se elevada e as perspectivas continuam frágeis”, reforçou a dirigente do Fundo.

 

FMI Recomenda Acção Estruturante E Cautela Monetária

Gita Gopinath exortou os países a resolverem as tensões comerciais e a corrigirem desequilíbrios internos, nomeadamente através da redução de gastos fiscais excessivos e da colocação das dívidas públicas em trajectórias sustentáveis.

O Fundo apelou igualmente à preservação da independência dos bancos centrais, uma das mensagens mais fortes do comunicado final do G20, num momento em que as decisões de política monetária voltam a ter impacto directo nas condições financeiras globais.

 

Mercado de Capitais e Endividamento: Situação Continua Frágil

O FMI reconheceu que os fluxos de capital para os mercados emergentes e em desenvolvimento continuam moderados, ainda que resilientes face à volatilidade e à incerteza de políticas. As condições de financiamento para muitos países permanecem apertadas, o que exige prudência e respostas coordenadas.

Para os países com níveis de dívida considerados insustentáveis, o Fundo reiterou o apelo a mecanismos de reestruturação da dívida mais céleres e eficientes, reforçando a necessidade de incluir os países de rendimento médio no âmbito do Quadro Comum de Reestruturação da Dívida do G20.

<

p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>O FMI admite melhorias marginais nas perspectivas económicas mundiais, mas mantém o tom de alerta. A estabilidade global dependerá da resolução das tensões comerciais, da responsabilidade fiscal e de uma governação monetária tecnicamente sólida e protegida de pressões políticas. O final de Julho trará dados mais actualizados, mas o aviso está lançado: a economia mundial continua a navegar em águas turbulentas.

Fonte: O Económico

Encontro de alto nível entre a Frelimo e o PCC marca encerramento da visita de Chakil Aboobakar a Cuba

0
O secretário-geral da Frelimo, Chakil Aboobacar, foi recebido, segunda-feira, pelo primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba (PCC) e Presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em encontro de alto nível que assinalou o encerramento da visita oficial de cinco dias aquele país.
Na ocasião, Chakil Aboobacar transmitiu uma mensagem especial do presidente da Frelimo e Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, na qual o estadista moçambicano reiterou a sua firme disposição para o contínuo aprofundamento das históricas relações de amizade e cooperação entre as duas formações políticas, bem como entre os povos dos respectivos países.
Ao longo da sua estada em Cuba, a delegação da Frelimo manteve encontros com as mais altas estruturas do Partido Comunista de Cuba, com destaque para a reunião com o presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, o Secretariado do Comité Central e demais membros do Comité Central do PCC.
Para Chakil Aboobacar, a recepção e a abertura demonstradas pelos dirigentes cubanos reforçam os laços de amizade entre os dois partidos, que remontam ao período da Luta de Libertação Nacional, e constituem, igualmente, uma homenagem à memória dos líderes históricos das respectivas revoluções: Samora Moisés Machel e Fidel Castro Ruz.
“Estamos aqui porque acreditamos que, agora, mais do que nunca, devemos estar mais unidos, sobretudo num contexto internacional marcado por pressões externas. Assim como nos transmite o camarada Presidente Daniel Chapo, devemos lutar, com firmeza, pela conquista da independência económica das nossas nações”, destacou.
Por seu turno, o primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba (PCC) e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, manifestou a sua satisfação pela presença da delegação da Frelimo, considerando a visita um momento de reencontro e de valorização do legado histórico que une os dois partidos e povos.
“Tal como foi sublinhado pelas diferentes estruturas do nosso partido, com as quais tiveram a oportunidade de reunir e debater profundamente diversas matérias da nossa histórica cooperação política, reitero que Cuba estará sempre aberta a apoiar e colaborar com Moçambique”, afirmou o Presidente cubano.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

Cristóvão Chume participa na feira da indústria de Defesa na Turquia

0
O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, participa a partir de hoje até domingo, na 17.ª Feira Internacional da Indústria de Defesa (IDEF – 2025), a decorrer em Istambul, Turquia.
No decurso da feira, Chume irá manter encontro bilateral com o homólogo turco, Yasar Guler, onde passarão em revista o estágio de cooperação bilateral e o seu reforço no sector de Defesa.
A agenda de trabalho do titular da pasta da Defesa de Moçambique contempla ainda encontros de cortesia com ministros de Defesa de outros países convidados para a exposição, bem como com representantes de diversas empresas expositoras.
A IDEF é uma exposição bienal que ocorre na Turquia, organizada pelo Ministério da Defesa Nacional da Turquia, e serve como plataforma global para a indústria de defesa apresentar seus últimos avanços.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

PR aprova regimento do Conselho Nacional de Defesa e Segurança

0
O Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Daniel Chapo, aprovou, por decreto presidencial, o regimento do Conselho Nacional de Defesa e Segurança.

Foto: Arquivo

 

Fonte: Jornal Noticias

 

Carla Massunda no AfroBasket 2025 e FIBA apresenta lista de árbitros com licença renovada

0
A antiga árbitra e actual comissária , Carla Massunda Pene, foi nomeada para desempenhar as funções de Delegada Técnica para os jogos do AfroBasket 2025 a ter lugar de 26 de Julho a 4 de Agosto, em Abidjan, na Costa do Marfim. Por outro lado.

 

Por ALFREDO JÚNIOR, a Caminho de Abidjan, com o apoio da JOGABETS, MAFALALA CERVEJAS E RESTAURANTE BUSO

 

Massunda Pene é a única moçambicana que estará envolvida nas questões organizacionais da prova, tendo em conta que a FIBA-África não nomeou qualquer árbitro internacional para esta competição. 

Está não é a primeira vez que Carla Massunda Pene é nomeada para funções idênticas, tendo já participado em AfroBasket das categorias de formação, bem como na Liga Africana de Basquetebol sénior feminino. 

ARTUR BANDEIRA É NOVO COMISSÁRIO  

Entretanto,  FIBA África deu a conhecer a lista dos árbitros e comissários moçambicanos para o biénio 2025-2027, com destaque para a entrada para o grupo de Artur Bandeira para a categoria de comissário. 

Bandeira vai juntar-se nessa função a Carla Massunda Pene e José Ferrete que já tem longa estrada nesta função técnica para as provas sob égide do organismo da bola-ao-cesto ao nível continental. 

Por outro lado, os árbitros António Engless Sitóe e Nilton Macamo, Maria Bagnath e Carlota Churane renovaram a licença internacional depois dos testes realizados no princípio do ano em Maputo. 

Sitóe e Macamo viram renovada a sua licença para Carteira Negra (Black Licence) que os habilita a apitar jogos internacionais de seniores e de todas categorias de juniores (formação) facto que ocorre desde o biénio 2021-2023, podendo serem nomeados para provas como AfroBasket e da Basketball África League (BAL). 

Já Maria e Carlota possuem a licença internacional para Carteira Verde (Green Licence) que as habilita a apitar jogos regionais de seniores masculinos e podem também dirigir jogos dos campeonatos africanos de seniores em femininos, todas partidas dos escalões de formação, para além de jogos amigáveis de seniores e juniores. (LANCEMZ)

Fonte: Lance

Black Bulls vence Costa do Sol e lidera Campeonato da Cidade em Futebol Feminino

0
A equipa feminina da Associaçõ Black Bulls derrotou por uma bola sem resposta o Costa do Sol no jogo da 2a jornada do Campeonato da Cidade de Maputo realizado no último sábado, 19 de Julho no Complexo Desportivo de Tchumene.

Por Redacção LanceMZ

No considerado jogo de cartaz da prova da capital do país em seniores femininos, a turma da Black Bulls foi superior ao travar avalanche ofensiva da super equipa do Costa do Sol. Optou no seu reduto por serviços mínimos para vencer por 1-0 as canarinhas, actuais campeãs nacionais.

Já, as Águias Especiais golearam por seis bolas sem concorrência a formação do Cosmos, enquanto que as Militares derrotaram as locomotivas por três bolas sem resposta. O jogo entre Albasini e o Vulcano não foi realizado em virtude da desistência da segunda equipa por falta de condições financeiras.

Assim a prova liderada pela Black Bulls com 6 pontos, é disputada por 7 equipas a saber, Albasini, Águias Especiais, Cosmos, Matchedje e Ferroviário de Maputo.  (LANCEMZ)

 

Fonte: Lance

PELA PRIMEIRA VEZ: Moçambique acolhe Fórum Global sobre Imunização e Sobrevivência Infantil

0

Moçambique prepara-se para acolher o Fórum Global sobre Inovação e Acção para Imunização e Sobrevivência Infantil, um evento inédito no continente africano, que tem lugar a partir de hoje (22) e termina no dia 24 de Julho corrente, na cidade de Maputo.

A informação foi avançada ontem (21.07) pelo Director-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Dr. Eduardo Samo Gudo, em conferência de imprensa realizada na cidade de Maputo.

O fórum, co-organizado pelos ministérios da Saúde de Moçambique e da Serra Leoa, e pelo Governo de Espanha, em colaboração com a Fundação Gates, a Fundação “la Caixa” e a UNICEF, reunirá mais de 300 participantes oriundos de 29 países.

Entre os participantes, estão decisores políticos, cientistas, representantes de agências de financiamento internacional, parceiros de cooperação e membros da sociedade civil.

Segundo Samo Gudo, o evento decorre num momento crítico para a saúde pública global, sobretudo em África.

“A mortalidade infantil continua a ser uma das maiores preocupações mundiais. Apesar da redução significativa desde 1990, com uma descida de 12,8 milhões para 4,8 milhões de mortes em crianças menores de cinco anos, ainda estamos a falar de quase cinco milhões de mortes por ano, a maioria por causas evitáveis, como malária, pneumonia, diarreias e desnutrição”, afirmou.

Em termos percentuais, o progresso representa uma redução de 59% nas mortes de menores de cinco anos, o que se traduz em mais de 160 milhões de vidas poupadas desde 1990. No entanto, os desafios persistem, sendo que, em África, a taxa de mortalidade infantil continua elevada, com 69 mortes por cada mil nados vivos, o dobro da média global.

O fórum pretende, assim, impulsionar novas estratégias e soluções para acelerar os progressos rumo à Meta 3.2 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, que visa reduzir a taxa de mortalidade infantil para menos de 25 mortes por mil nados vivos até 2030.

“Infelizmente, o ritmo de redução tem vindo a abrandar desde 2015, e estima-se que pelo menos 60 países, a maioria em África, não irão atingir a meta, se nada for feito”, advertiu o dirigente do INS.

A cerimónia oficial de abertura terá lugar no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, na tarde desta terça-feira, dia 22 de Julho, e contará com a presença do Presidente da República de Moçambique. As restantes sessões terão lugar no Hotel Radisson Blu, também na capital do país.

Durante o evento, serão discutidas inovações como vacinas contra a malária e o vírus sincicial respiratório, terapias nutricionais baseadas no microbioma e plataformas integradas de prestação de serviços de saúde, que asseguram que cada criança receba os cuidados adequados ao longo do seu crescimento.

Outro tema central é o financiamento global da saúde, num contexto em que cortes orçamentais ameaçam comprometer os avanços alcançados nas últimas décadas. Espera-se que, ao fim do fórum, seja adotado um comunicado conjunto que reforce o compromisso político e financeiro dos países e parceiros internacionais na luta contra a mortalidade infantil.

 

Fonte: INS

HASS Petroleum Avança Com Proposta De Parceria Energética Em Moçambique

0

Questões-Chave

Parceria Estratégica Com Moçambique Em Vista

O Grupo HASS Petroleum manifestou formalmente o seu interesse em estabelecer parcerias estratégicas com o Governo de Moçambique, com foco no desenvolvimento de projectos nos sectores do gás natural, petróleo e energias limpas, posicionando-se como potencial investidor e operador no mercado energético nacional.

A confirmação foi feita pelo próprio Presidente Executivo da empresa, Abdinassir Ali Hassan, após uma audiência concedida pelo Presidente da República, Daniel Chapo, na cidade de Maputo.

“Tivemos uma discussão muito frutífera com o Presidente da República para explorar como podemos criar parcerias entre os governos do Omã e de Moçambique, no sector energético e petrolífero. O governo manifestou grande abertura e estamos prontos para avançar para uma nova fase da cooperação”, declarou Hassan.

Moçambique Como Hub Regional De Energia E Logística

O líder do grupo somali reforçou a visão de Moçambique como plataforma energética e logística regional, destacando os mais de 2.000 km de costa e os portos estratégicos de Maputo, Beira e Nacala, como factores de competitividade para o investimento em infraestruturas energéticas, armazenamento, refinação e exportação.

“Moçambique tem uma posição privilegiada na África Austral e Oriental. Os seus portos podem servir países como Malawi, Zâmbia, RDC, Zimbabwe. Isso torna o país um hub natural para operações de energia e logística regional”, sublinhou.

 

Energia Acessível E Sustentável Para África

Durante uma intervenção complementar, Hassan apresentou a visão estratégica do grupo:

“Queremos fornecer energia acessível, fiável e sustentável aos africanos. Vemos oportunidades no downstream, na distribuição, em combustíveis limpos, GPL e, a médio prazo, em energias renováveis. Acreditamos que a combinação de capital privado, parcerias públicas e financiamento de desenvolvimento é a chave para transformar o sector energético do continente.”

<

p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>O líder da HASS sublinhou ainda a importância de criar ecossistemas energéticos resilientes, que impulsionem a industrialização e promovam a segurança energética, defendendo alianças fortes entre o sector privado, os governos e as instituições multilaterais.

Aliança Estratégica Com Omã Através Da OQ Trading

A iniciativa da HASS em Moçambique é desenvolvida em coordenação com a OQ Trading, o braço comercial do governo do Sultanato de Omã, ampliando o alcance da proposta e a sua base financeira.

A empresa, com sede em Nairobi, está actualmente presente em mais de 11 países da África Oriental, e mantém escritórios em Londres e Dubai. O grupo opera em toda a cadeia de valor energética, incluindo transporte, armazenamento, distribuição e comércio internacional.

Cooperação Em Curso, Parceria Em Construção

A visita de Abdinassir Ali Hassan a Moçambique representa um passo inicial no estabelecimento de uma parceria energética multilateral com forte potencial de transformação económica. O reforço da presença do sector privado africano no desenvolvimento energético de Moçambique, combinado com parcerias internacionais estratégicas como a OQ Trading, aponta para um novo ciclo de posicionamento do país como actor energético regional e global.

O futuro da energia africana passa por plataformas como Moçambique — e a HASS Petroleum está entre os grupos que pretendem estar na linha da frente.

Fonte: O Económico