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Tuesday, July 22, 2025
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MOÇAMBIQUE PODE TER UMA PARTICIPAÇÃO DETERMINANTE NA COP30 ATRAVÉS DO ACORDO ASSINADO ENTRE O DIMSUR E O GOVERNO BRASILEIRO DO ESTADO DO PARANÁ

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Por: Alda Almeida

 

Moçambique poderá ter uma participação determinante na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 30), que decorrerá entre os dias 10 e 21 de Novembro de 2025, em Belém, no Brasil, considerando o recente acordo de cooperação intergovernamental assinado entre o DiMSUR e a Fundação Araucária, em representação do Governo do Estado do Paraná, no Brasil. No entanto, a presença do país neste evento de escala mundial, ainda depende da percepção que o Governo de Moçambique, tem sobre a relevância desta oportunidade.

A parceria entre o DiMSUR (Centro técnico regional para a redução do risco de desastres, sustentabilidade e resiliência urbana) e o Governo do Paraná posiciona Moçambique como um participante determinante num dos fóruns mais relevantes sobre clima a nível global, por ser o país que alberga este centro regional. O acordo permite não só a troca de experiências entre os países do Sul global, como também abre portas para que Moçambique e os países da região exponham o seu “saber-fazer” na gestão prática de desastres naturais.

Em entrevista, o Director Executivo do DiMSUR, Nuno Remane, sublinhou que a COP 30 representa “uma oportunidade única” para Moçambique e os países da SADC demostrarem ao mundo a sua experiência concreta na área de adaptação às mudanças climáticas e resiliência urbana. Moçambique, pode aproveitar a oportunidade para reforçar a imagem de um país resiliente e tecnicamente preparado para lidar com os desafios climáticos, principalmente no que concerne a gestão de inundações. “Queremos que Moçambique esteja presente como parceiro técnico. Não podemos desperdiçar esta vitrina mundial”, afirmou.

Remane acrescenta ainda que a participação poderá atrair investimentos estratégicos e consolidar parcerias internacionais, especialmente no domínio da adaptação climática e da gestão de riscos de desastres. “O mundo precisa saber o que Moçambique tem feito na área da resiliência climática, e esta é uma oportunidade de ouro para o país se afirmar no cenário global”, declarou.

O DiMSUR encontra-se actualmente em articulação com as autoridades nacionais e apela a que o Governo dedique uma atenção especial, para que o apoio institucional que é necessário para permitir que a presença na COP 30 se concretize. Esta participação dará a oportunidade a Moçambique e aos países da região, que pertencem ao DiMSUR, de demonstrarem as lições aprendidas dos projectos de resiliêmcia climática, que tem realizado com sucesso. A COP 30 é uma conferência Brasileira, que reunirá líderes mundiais, cientistas, activistas e financiadores, sendo um palco essencial para reforçar o papel de Moçambique como um dos actores chave na agenda climática do Sul global.

A expectativa do DiMSUR e dos moçambicanos é que, em Novembro, Moçambique esteja na COP 30, levando a sua experiência prática e reafirmando o seu papel na construção de um futuro sustentável para o planeta.

Cabo Delgado: BAD aprova 17 milhões de dólares para reconstrução e criação de empregos

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Por: Alfredo Júnior

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou um financiamento de 17 milhões de dólares para apoiar a reconstrução e o relançamento socioeconómico da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, fortemente afetada pelo terrorismo desde 2017, prevendo-se a criação de 24 mil empregos directos, com destaque para jovens e mulheres.

A aprovação foi tornada pública esta semana e enquadra-se no projecto RISE PS (Resilient Investment for Socio Economic Empowerment, Peace and Security), que tem como objectivo apoiar a estabilização de zonas vulneráveis através da criação de oportunidades económicas, reabilitação de infraestruturas comunitárias e fortalecimento das pequenas e médias empresas locais.

De acordo com o BAD, estima-se que mais de 100 mil pessoas serão beneficiadas directamente, sendo que, dentre os 24 mil empregos previstos, 60 por cento serão ocupados por jovens entre os 18 e os 35 anos, e pelo menos metade das vagas será reservada a mulheres.

O valor total do projecto é de 28 milhões de dólares, sendo 17 milhões financiados pelo BAD, e os restantes montantes provenientes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Alemanha, de parceiros do sector privado e de uma contribuição do Governo moçambicano.

Entre as principais acções previstas, destacam-se a reabilitação de 150 infraestruturas comunitárias, incluindo escolas, centros juvenis, postos de saúde, sistemas de abastecimento de água e mercados, a formação de mais de 9.200 pessoas em áreas técnicas e empreendedoras, e o financiamento de até 2.000 negócios liderados por jovens e mulheres.

O projecto será executado entre Setembro de 2025 e Agosto de 2029 sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), em colaboração com o Governo moçambicano, o PNUD e parceiros estratégicos como a TotalEnergies e a ExxonMobil, que irão oferecer estágios profissionais a mais de mil jovens.

Desde 2017, o conflito armado em Cabo Delgado já provocou mais de 4.500 mortes e cerca de um milhão de deslocados internos, e com a melhoria gradual das condições de segurança, iniciativas como esta surgem como resposta à necessidade de reconstrução e fortalecimento da coesão social na região.

PR recebe Alta-Comissária do Canadá e líder do Hass Petroleum

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O Presidente da República recebeu, esta segunda-feira, em audiências separadas, a Alta-comissária do Canadá, Sara Nicholls, e o Presidente do Hass Petroleum Group, Abdinassir Ali Hassan. Os encontros, realizados na Presidência da República, focaram-se na diplomacia bilateral e em novas oportunidades de investimento para Moçambique.

A audiência com a Alta-comissária marcou o encerramento da missão diplomática de Sara Nicholls em Moçambique, após três anos de trabalho. Na ocasião, a diplomata apresentou cumprimentos de despedida e fez um balanço positivo da cooperação entre os dois países. Nicholls destacou os 50 anos de solidariedade e parceria entre Moçambique e o Canadá, com avanços em áreas prioritárias como saúde, educação, protecção da criança, paz e promoção da igualdade de género.

“Este foi um momento importante para reflectir sobre três anos de parceria, mas também para reconhecer os 50 anos de relações entre os nossos países. Falámos das nossas prioridades comuns, incluindo a importância de investir nas mulheres e nas raparigas”, afirmou a diplomata à imprensa. Nicholls manifestou ainda confiança na continuidade desta colaboração, mesmo com a transição diplomática em curso.

Num outro momento, o Chefe de Estado recebeu Abdinassir Ali Hassan, Presidente do Hass Petroleum Group, que esteve em Moçambique em representação da OQT, o braço comercial do governo de Omã. O empresário apresentou uma proposta de cooperação estratégica com o objectivo de estabelecer soluções no domínio da energia e combustíveis.

“Viemos apresentar ao Presidente uma proposta de fornecimento energético e desenvolvimento do negócio petrolífero em Moçambique. A reunião foi muito produtiva e focada em parcerias entre Omã e o governo moçambicano”, explicou Hassan. O empresário destacou a abertura e hospitalidade do Presidente Chapo, bem como o potencial de Moçambique como destino de negócios.

Segundo Hassan, as vantagens logísticas e geoestratégicas do país — como a sua extensa costa marítima e portos em Maputo, Beira e Nacala, tornam Moçambique um ponto estratégico para abastecer mercados regionais sem acesso ao mar, incluindo o Malawi, Zâmbia, República Democrática do Congo, Congo e Zimbabwe.

Os dois encontros ilustram o compromisso do governo moçambicano em reforçar a cooperação internacional, ao mesmo tempo que promove parcerias para impulsionar o desenvolvimento sustentável e o investimento estrangeiro no país.

Fonte: O País

ARA-SUL divulga hoje resultados das análises laboratoriais do rio Limpopo 

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A Administração Regional das Águas do Sul (ARA-SUL) divulga,  nesta segunda-feira, os resultados das análises laboratoriais da água do rio Limpopo.

A ARA-SUL colectou amostras de água devido a suspeitas de contaminação daquele curso de água que apresenta tons esverdeados, na sequência da floração de algas que iniciou no dia 14 deste mês.

 O Director de Gestão da bacia hidrográfica do Limpopo, citado pela Rádio Moçambique,  disse que os resultados das análises laboratoriais vão determinar se será interdito o consumo da água pelas pessoas e o abeberamento de animais e outras actividades.

Ivan Cuna explicou que a floração de algas decorre do excesso de nutrientes, como fósforo e nitrogénio, como resultado de actividades mineiras nos países a montante.

A fonte afirmou que o nível de coloração e o cheiro da água, por si só, são elementos que criam retracção para o consumo na bacia do Limpopo. 

 

Fonte: O País

Retirada de informais do passeio de “Xiquelene” torna-se real

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Findo o prazo de sensibilização para a retirada dos informais dos passeios da  Praça dos Combatentes, a Polícia encontra-se no local para garantir que os vendedores não voltem ao local. O Porta-voz da Polícia Municipal avançou que os vendedores já estão a ser recebidos nos mercados indicados. 

“Neste momento, a Polícia está a garantir aquilo que já havíamos prometido, que é proibir a venda neste local. Em simultâneo, os vendedores vão sendo recebidos nos mercados indicados. Temos técnicos  da direcção municipal dos mercados a trabalhar no mercado vizinho”, avançou o porta-voz. 

O Conselho Municipal avançou que decorre um trabalho de limpeza dos locais que, outrora, foram ocupados por vendedores informais.

Fonte: O País

Madeireiros capacitados em legislação e regulamento florestal

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A Federação Moçambicana de Operadores de Madeira (FEDEMOMA) lança, hoje, em Maputo, o projecto de revitalização das associações florestais.
Na ocasião, será realizado um ciclo de capacitação dos operadores madeireiros em matéria de legislação e regulamento florestal, Segurança e Saúde Ocupacional (OSH) e conduta empresarial responsável, indica o comunicado na posse do “Notícias Online”.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

Retirados informais dos passeios no  Mercado de Inhamízua em Sofala 

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Terminou ontem   o prazo dado pelo Município da Beira aos 300 vendedores do mercado de Inhamízua, que tinham as suas bancas nas bermas da Estrada Nacional Número Seis, para voluntariamente se movimentarem para o novo mercado. O vendedor que não o fizer, terá  a sua banca demolida esta semana, e não haverá indemnização.

O processo de retirada dos vendedores das bermas da estrada, no mercado de inhamízua chegou ao fim, quase cinco anos depois de ter iniciado. 

Os vendedores recusavam abandonar o local para um outro mercado, construído pelo município, há menos de 1KM do local, mais para o interior, alegando que não havia clientes.

Os informais chegaram a recorrer   ao Tribunal Administrativo para impedir que o município da Beira demolisse as suas bancas, algumas delas móveis, que,  todos os dias, no princípio da noite, eram movimentadas para a estrada,  ocupando parte da faixa de rodagem.

Há cerca de um mês, o tribunal deu razão ao município, que deu um prazo de 10 dias para os vendedores abandonarem voluntariamente o antigo mercado, e ocuparem o novo, construído há cerca de 5 anos. 

O prazo terminou neste domingo e praticamente todos os vendedores já estão no novo mercado. 

O Município da Beira recordou que no novo mercado de Inhamizua já tinham sido criadas todas as condições básicas para o seu funcionamento, nomeadamente água, balneários, energia e vias de acesso. 

O município garantiu que desta vez nenhum vendedor vai permanecer no antigo mercado, tal como aconteceu há cerca de 4 anos, um facto que mais tarde culminou com o regresso de todos os vendedores para este lugar.

Fonte: O País

SENAMI explica recusa de entrada de humoristas

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O director-geral do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Zainedine Danane, justificou hoje a recusa de entrada dos humoristas Gilmário Vemba (angolano), Hugo Sousa (português) e Murilo Couto (brasileiro) por terem tentado fazer com visto de turismo, quando pretendiam realizar um espectáculo.
“Vieram ao país mas não obedeceram aos critérios pelos quais eles vinham. Eles vinham fazer um espectáculo, um ‘show’. É uma actividade cultural”, disse o director-geral, Zainedine Danane, citado pela Lusa, à margem do evento que assinalou hoje os 50 anos do SENAMI, em Maputo.
Acrescentou que o grupo chegou ontem ao aeroporto internacional de Maputo com a intenção de entrar no país com visto de turismo, que é emitido na fronteira após avaliação dos agentes de migração. Conforme prevê desde 2023, a legislação moçambicana, exclui esse tipo de autorização de entrada para actividades remuneradas, conforme diz ter sido detectado na verificação do SENAMI.
Fonte ligada à produção do evento explicou que o espectáculo, que contava com casa cheia, era do grupo “Tons de Comédia”, daqueles três humoristas, espectáculo que estava marcado para as 17:00 horas de domingo, no Centro Cultural China-Moçambique, em Maputo.
“Infelizmente não vamos conseguir fazer o espectáculo”, disse Gilmário Vemba, numa transmissão em directo na rede social Instagram, a partir do aeroporto, no domingo à noite, explicando que os três aguardavam desde as 14:00 horas pela entrada no país, a qual foi “impedida” pelas autoridades, desconhecendo os motivos e confirmando o cancelamento do espectáculo e reembolso dos bilhetes.
O grupo, segundo o director-geral do SENAMI, deixou o país esta manhã, num voo da TAP.
Zainedine Danane acrescentou que o promotor do evento em causa deveria “ter solicitado” uma credencial para o espectáculo às autoridades competentes moçambicanas, que posteriormente seria utilizada para o pedido de emissão de visto cultural para entrada no país do mesmo grupo.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

Bairro de Mussumbuluco sem água há nove meses

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Boa parte dos bairros Mussumbuluco e Liberdade, no município da Matola, enfrenta problemas de água há nove meses. Os moradores recorrem a poços, muitas vezes salobre, para ter o líquido precioso.

Balde na mão, passos firmes e certeiros. É o cumprimento de mais uma jornada diária, que na verdade dura há nove meses. As torneiras fechadas servem de testemunho para uma população sem água em boa parte do bairro Mussumbuluco, no município da Matola.

Na busca de soluções para a crise, Alberto Muchanga foi obrigado a abrir um poço no seu quintal. Mas, como não há bela sem senão, a água é salobre. 

Enquanto isso não acontece, este menino caminha na sua maior inocência à busca de mais dois baldes para minimizar a carência em sua casa. 

Não têm nem esperança, mas com contas por pagar. É que, segundo os moradores deste bairro, as facturas com valores elevados não páram de chegar.

O bairro Mussumbuluco não é o único que enfrenta o problema de água. Ainda no município da Matola, boa parte do bairro da Liberdade está sem água potável, também há nove meses.

Por aqui, a solução também é a mesma: recorrer à água dos poços, contra todos os riscos possíveis.

Sobre a crise de água em Mussumbuluco, a gestora do FIPAG, responsável pela área, prometeu pronunciar-se esta segunda-feira.

Fonte: O País

Decorre campanha de sensibilização para prevenção do Mpox

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Decore  campanha de sensibilização e controle para reduzir e evitar o aumento de casos de Mpox  no País.

O sector da saúde está a fazer rastreio  de contactos,  e campanhas para sensibilizar  e evitar a propagação de mais  casos da doença  nas províncias. 

De acordo com a médica e Especialista em saúde pública Catrina Mavimbe, o Sector da Saúde está a fazer campanhas de sensibilização e rastreio  de contactos dos  casos suspeitos.

Para casos positivos da doença , os pacientes estão a ser internados a nível hospitalar e a nível domiciliar, com assistência médica, e as autoridades alertam  a população para a prevenção de Mpox.

Até o momento Moçambique conta com 13 casos confirmados e 31 casos suspeitos nas províncias do Niassa, Tete, Zambézia e Cabo Delgado.

Fonte: O País

Reduz taxa de mortalidade infantil no país

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A taxa de mortalidade infantil reduziu, de 201 para 60 crianças, em cada mil nados vivos, durante as últimas duas décadas. Entretanto, os números ainda preocupam o Instituto Nacional de Saúde que explica que Doença é a maior causa das mortes.  

A malária, a cólera e as doenças diarreicas estão entre as maiores causas da mortalidade infantil no país, que fazem com que as crianças não sobrevivam até aos cinco anos de idade. 

Dados do Instituto Nacional de Saúde apontam que pelo menos 60, em cada mil crianças, morrem antes de completar 5 anos de idade.

“As crianças morrem por causas evitáveis, como as doenças diarreicas, a pneumonia, as sépsis e vários factores obstétricos. O mundo dispõe de vários equipamentos, desde vacinas, equipamentos para prevenir ”, explicou Eduardo Samo Gudo, Director-Geral do INS. 

Para reduzir a taxa de mortalidade, Eduardo Samo Gudo disse haver necessidade de reforçar o diagnóstico das doenças de infância. 

“A chance de uma criança sobreviver melhorou tanto, mas não estamos satisfeitos. Entre as acções a implementar inclui-se o reforço no diagnóstico de doenças de infância, do nosso programa alargado de vacinação entre outras”.

A província de Cabo Delgado é a que apresenta a maior taxa de mortalidade infantil. 

Para delimitar estratégias de redução, o país realiza nesta terça e quarta-feira, na cidade de Maputo, o Fórum Global de Inovação e Ação para Imunização e Sobrevivência Infantil. 

Apesar da disponibilidade de vacinas, diagnósticos e tratamentos que salvam vidas, muitos países estão longe de atingir as metas globais. Este fórum visa mobilizar a vontade política, compartilhar inovações e impulsionar ações para reverter essa tendência”.

O Fórum Global para Imunização e Sobrevivência Infantil conta com mais de 300 participantes, entre líderes de setores da saúde, cientistas e acadêmicos.  

Fonte: O País