O Sporting recebeu e venceu o Nacional por 2-0, num jogo a contar para a 19.ª jornada da Liga.
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Noite fria em Lisboa. No Estádio José Alvalade, o quente dos adeptos foi importante para dar outro brilho ao encontro, que teve como grande surpresa o regresso à titularidade de Viktor Gyökeres.
Além do sueco, Rui Borges promoveu mais quatro alterações face ao onze que alinhou a meio da semana frente ao Leipzig. Desde o início do jogo assistiu-se a um maior domínio dos leões em termos de posse de bola, mas sem grande qualidade ofensiva.
Lucas França não teve muito trabalho ao longo dos primeiros 45 minutos, perante um jogo muito mastigado do Sporting e um Nacional muito bem organizado defensivamente. Matheus Dias entre os centrais ajudou a tapar o ataque à profundidade de Gyökeres.
Do lado dos leões, destaque para Hjulmand e Trincão, que tentaram remar contra a corrente, mas com muitas dificuldades face ao bloco coeso dos insulares. Do outro lado, Isaac e Dudu foram os jogadores em destaque, com vontade de fazer frente a Maxi Araújo e Gonçalo Inácio, graças a um maior foco no lado direito do ataque.
Desde cedo os assobios dos adeptos fizeram-se ouvir, já que o guardião insular demorou na reposição do esférico e algumas decisões do árbitro também acabaram por ser bastante contestadas pelo tribunal de Alvalade.
Ora, perante tanta apatia, Rui Borges tinha na cartola um coelho que já não saía da mesma há quatro jogos, mas que decidiu aparecer para fazer a alegria dos adeptos. Em cima do intervalo, Francisco Trincão tentou ser feliz de meia distância e acabou por assinalar um autêntico golaço, com a bola a voar até ao canto superior direito da baliza de Lucas França.
Este lance acabou por abrir as hostilidades e no minuto seguinte, Gyökeres quase voltou a faturar, só que entre os postes o guardião insular evitou o 2-0.
Desta forma, a vantagem mínima manteve-se até ao intervalo. Tiago Margarido fez duas alterações para o segundo tempo e a verdade é que o Nacional apareceu com uma outra cara no regresso dos balneários.
Mais confiante com bola, a formação insular conseguiu chegar a zonas mais subidas com maior frequência e passou a ser o Sporting a tentar explorar o contra-ataque. Destaque para a importância de Luís Esteves na formação madeirense, sendo que todo o jogo passou pelos seus pés.
Pouco depois, mais um revés no que parecia ser a recuperação de Morita, que saiu lesionado aos 68 minutos e deu lugar a Debast no meio-campo leonino, ao lado de Hjulmand.
Com os minutos a passarem, o cronómetro trouxe alguma calma ao encontro (mais uma vez) e apenas alguns rasgos junto à área de Lucas França foram dando algum motivo para aplausos. Do outro lado, Rui Silva teve uma noite tranquila e das bancadas ouviu aplausos de boas-vindas, num jogo certamente especial para o guardião, que passou quatro anos na equipa principal do Nacional.
Até final, houve ainda tempo para uma estreia a marcar com a camisola do Sporting. João Simões precisou apenas de alguns segundos em campo para faturar frente ao Nacional, perante uma bola perdida dentro da área, aproveitada da melhor forma pelo jovem médio leonino.
Este triunfo permite aos leões aproveitarem a derrota do Benfica no reduto do Casa Pia e ampliar assim para seis os pontos de vantagem para as águias, na liderança da Liga.
Fonte: Mais Futebol