Taça da Liga: Sporting-Benfica, 1-1, 6-7 gp (destaques das águias)

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Sporting-Benfica (Paulo Novais/Lusa)

Olhando para a exibição do norueguês, dá vontade de recordar a velha expressão celebrizada em relação a Mantorras. «Deixem jogar o Andreas», terão dito muitos benfiquistas depois do intervalo, com o Benfica a sentir dificuldades no ataque. Que golo do extremo aos 30 minutos! Di María conduziu pelo meio, parecia que ia perder a bola mas conseguiu assistir o jovem extremo. Com classe, Schjelderup cortou para dentro e rematou para o poste mais distante. Em constantes duelos com Quaresma e Catamo (nem sempre ganhos), Schjelderup impressionava pela maneira como trabalhava em espaços curtos. Uma mensagem de que pode ser bastante útil a Bruno Lage. Porém, ao intervalo, ficou no balneário por opção do treinador. Algo para explicar na conferência pós-jogo.

Tão falado pela falta de utilização nesta primeira metade de temporada, o jovem norueguês protagonizou um momento de levantar o estádio aos 30 minutos de jogo. Estava a ser controlado até ao momento, mas uma finta de corpo sobre Quaresma e um remate aveludado para o poste mais distante entusiasmaram os benfiquistas.

Florentino: vários cortes importantes, patrão do Benfica na construção de jogo. Essa vontade de roubar bolas ao adversário culminou numa grande penalidade concedida pelo médio do Benfica, mesmo antes do intervalo. Florentino assinava até então uma bela exibição. Bateu o último penálti da sua equipa, forte e colocado. 

Nicolás Otamendi: primeira parte imperial do capitão benfiquista, com pelo menos três cortes importantes já perto da baliza de Trubin. Num deles bloqueou um remate perigoso do Quenda, logo aos cinco minutos. 

Álvaro Carreras: bem aberto como na meia-final diante do Sporting Braga, beneficiava do jogo mais interior de Schjelderup e Akturkoglu para explorar o corredor, junto à linha lateral. Algo perdulário nos cruzamentos, não teve uma exibição tão esplendorosa quanto à de quarta-feira.

Ángel Di María: depois de uma exibição superlativa na meia-final, com dois golos, o veterano de 36 anos foi bastante controlado pela defesa leonina e não teve a explosão necessária para ultrapassar os adversários. Ficam os pormenores técnicos que o tornam um dos melhores do campeonato português e a assistência para Schjelderup, na primeira parte. Assumiu a primeira grande penalidade, com mestria.

Bruno Lage: destaque pelo comportamento agressivo na zona técnica. Muito nervosismo em comparação com a postura de Rui Borges, muita insatisfação com aquilo que via em campo. Em particular, quando deu uma dura a Tomás Araújo aos 73 minutos e a Pavlidis, por volta dos 20 minutos. Acabou a sorrir com o triunfo na final.

Fonte: Mais Futebol

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