Resumo
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou profunda preocupação com a tentativa de golpe inconstitucional no Benim no domingo. Guterres condenou a ação que poderia minar a governança democrática e a estabilidade regional, apelando ao respeito pelo Estado de Direito e pela Constituição. O governo afirmou ter frustrado o motim em Cotonou, a capital. O presidente Patrice Talon tranquilizou os cidadãos, declarando que a situação está sob controle. Autoridades anunciaram uma operação para capturar os golpistas e reféns. O representante especial da ONU para a África Ocidental, Leonardo Simão, condenou veementemente a tentativa de tomada do poder pela força, considerando-a uma ameaça à estabilidade e aos princípios constitucionais. Simão expressou solidariedade e encorajou esforços para garantir a segurança e o retorno à calma.
Em nota publicada horas depois do anúncio do golpe na televisão nacional, o líder das Nações Unidas deplorou a tentativa de “minar a governança democrática” no país africano, em ato que também “poderia ameaçar ainda mais a estabilidade da região”.
Estado de Direito e Constituição
Na reação, Guterres fez um apelo por pleno respeito pelo Estado de Direito e pela Constituição ao condenar “de forma inequívoca a tentativa de golpe”. Ainda no domingo, o governo afirmou ter frustrado o motim.
Grandes explosões foram ouvidas na capital, Cotonou, a maior cidade e sede do poder executivo do país africano. Nesta segunda-feira, as autoridades anunciaram uma ação de busca aos golpistas e aos seus reféns.
Agências de notícias informaram que o presidente beninense, Patrice Talon, apareceu na televisão para tranquilizar os cidadãos da nação da África Ocidental, declarando que a situação está “totalmente sob controle”.
Nas últimas horas de domingo, o chefe de Estado elogiou “o sentido de dever demonstrado pelo Exército e seus líderes” que, segundo ele, permaneceram leais à nação.
Retorno à calma
Na sequência do evento, o representante especial do secretário-geral para a África Ocidental, Leonardo Simão, condenou com veemência a tentativa de tomada do poder pela força.
Para o chefe do escritório da ONU na região, a operação foi “uma grave ameaça à estabilidade do país e uma violação dos princípios fundamentais da Constituição e do Estado de Direito”.
Simão expressou solidariedade ao governo, ao presidente Talon e ao povo do Benim e incentivou as autoridades a continuarem seus esforços para garantir a segurança da população e um “retorno rápido e completo à calma”.
Fonte: ONU






