Bento Baloi deu alma, corpo e escrita a uma tertúlia literária denominada: Viagem pelas narrativas enterradas nas Areias da História. O autor participa de sessão que marcará o epílogo de uma digressão que percorreu as cidades da Beira, Quelimane, Luanda, Bissau e Lisboa.
Com a moderação do editor de Celso Muianga, a tertúlia literária terá lugar no Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, na cidade de Maputo, às 17H30, do dia 23 de outubro de 2023.
Depois do sucesso da digressão nacional e internacional para apresentar o seu mais recente romance, Chave de Areia. O escritor e jornalista Bento Baloi, cruzou os mapas da língua portuguesa com os seus escritos, da Beira passando por Quelimane, Luanda, Bissau, Lisboa com lançamentos, palestras e sessões de autógrafos.
O Camões – Instituto de Cooperação e da Língua recebe novamente o escritor Bento Baloi para mais um encontro com leitores e uma sessão especial de autógrafos. O bate-papo ocorre nesta quinta-feira, 23 de outubro, às 17H30, com a moderação do editor Celso Muianga.
Considerado uma das vozes mais relevantes da literatura moçambicana contemporânea, Bento Baloi é reconhecido por seu estilo literário singular: sua narrativa “não apenas revisita um dos episódios mais enigmáticos da história moçambicana — o desastre de Mbuzini —, como também entrelaça essa tragédia nacional aos estilhaços de uma família consumida por traições, segredos e revelações inesperadas., explorando as complexidades da condição humana e temas profundos como amor, perda e identidade”.
Entre seus romances mais aclamados estão No Verso da Cicatriz, uma reflexão sobre o esquecimento e o trágico, onde a escrita revela “o pressuposto de que não existe sociedade sem história, nem história sem sociedade. Isto é, o romance é uma celebração exponencial do homem enquanto realidade histórico-social”, em Arca de Não É que “configura uma falsa metáfora da Arca de Noé. Mas a criatividade linguístico-pragmática e a imaginação crítica, com que se intitulou a obra, têm uma relação artística muito forte no plano da literatura com as narrativas bíblicas” e em Recados da Alma, “o autor convida-nos a perseguir a alma, ou seja, a essência humana contra todo o tipo de alienação; ele exprime a necessidade do cultivo permanente dos valores mais profundos do ser humano, tais como os da honestidade, bondade, solidariedade e sinceridade”.
Fonte: O País