Resumo
Os pugilistas moçambicanos Tiago Muxanga e Manuel Paulo estrearam-se no Campeonato do Mundo de Boxe Masculino em Dubai, Emirados Árabes Unidos. Tiago Muxanga, 71 kg, enfrentou Yacouba Lauali Baro, do Níger, enquanto Manuel Paulo, 54 kg, lutou contra Anushervon Fazilov, do Tajiquistão. Bernardo Marrime (67 kg) competirá amanhã contra Almaz Orozbekov, do Quirguistão, e Armando Sigaúque (57 kg) enfrentará o australiano Ahmad Jamal no domingo. Moçambique tem quatro representantes neste campeonato, com a possibilidade de ganhar até 300 mil dólares para o ouro, 150 mil dólares para a prata e 75 mil dólares para o bronze. Cerca de 500 pugilistas de 118 países participam neste evento altamente concorrido.
Tiago Muxanga, da divisão dos 71 kg, será o primeiro a subir ao ringue para enfrentar Yacouba Lauali Baro, do Níger, numa sessão marcada para as 17.00 horas locais (mais duas que em Maputo). Tiago, o mais badalado pugilista nacional da actualidade, chega a este combate como favorito, ele que no fim-de-semana esteve em bom plano em Londres, onde venceu uma luta profissional por K.O.
Enquanto isso, Manuel Paulo (54 kg) vai enfrentar Anushervon Fazilov, do Tajiquistão, a partir das 21.00 horas. O combate de hoje marcará a estreia absoluta de Manuel em Campeonatos do Mundo, ele que é pugilista da nova geração do boxe nacional.
Já Bernardo Marrime (67 kg), radicado no Reino Unido há mais de 10 anos, só entra em acção amanhã para medir forças com Almaz Orozbekov, do Quirguistão. O ciclo de estreia moçambicana neste Campeonato do Mundo encerra no domingo, com Armando Sigaúque a defrontar o australiano Ahmad Jamal, na divisão dos 57 kg.
Moçambique é representado por quatro pugilistas nesta prova, considerada histórica devido à premiação monetária disponibilizada pela World Boxing, o novo organismo que dirige o boxe mundial após a extinção da problemática Associação Internacional de Boxe (IBA).
A organização definiu como prémio para a medalha de ouro, por cada categoria, uns impressionantes 300 mil dólares. Para a medalha de prata, o prémio é de 150 mil dólares, sendo de 75 mil dólares para os vencedores do bronze. Os atletas que alcançarem os quartos-de-final irão para casa com 10 mil dólares.
Para chegarem às zonas de premiação, os pugilistas nacionais terão de vencer entre três a quatro combates, dependendo do número de concorrentes por categoria.
Participam neste “Mundial” de Dubai cerca de 500 pugilistas oriundos de 118 países, sendo um dos eventos mais concorridos de sempre.
Além dos quatro pugilistas, Moçambique conta na sua delegação com Lucas Sinóia (seleccionador), António Hélio (secretário-geral) e Gabriel Jr. (presidente da Federação de Boxe).
Fonte: Jornaldesafio






