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Wednesday, October 1, 2025
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TotalEnergies Projecta Arranque do GNL em Moçambique para 2029

Questões-Chave

A TotalEnergies anunciou que prevê arrancar a produção de gás natural liquefeito (GNL) em Moçambique em 2029, adiando assim o calendário inicialmente definido. O anúncio reforça a aposta da companhia no megaprojecto da Área 1, mas também reflecte os desafios de segurança e de financiamento que continuam a condicionar a execução do empreendimento.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>O Presidente Executivo da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, assegurou em declarações à CNBC Africa e à Reuters que o arranque do projecto Mozambique LNG está agora projectado para 2029. A empresa francesa lidera o consórcio responsável pela exploração dos campos Golfinho e Atum, na Bacia do Rovuma, e pela construção de uma unidade de liquefação com capacidade estimada em 13,1 milhões de toneladas por ano.

Desde Abril de 2021, o projecto encontra-se em situação de força maior após os ataques armados em Palma, na província de Cabo Delgado. A multinacional sublinha que a prioridade continua a ser o restabelecimento da segurança, sendo essa a condição para o levantamento da suspensão. O CEO da companhia declarou ao Club of Mozambique que espera ver a força maior levantada “muito rapidamente”, abrindo espaço para a retoma efectiva.

Entretanto, a Ecofin Agency recorda que inicialmente se previa a retoma já em 2025, mas a revisão do calendário empurra a produção para 2029, com impactos significativos no fluxo de receitas fiscais e cambiais para Moçambique.

O investimento total, na ordem dos 20 mil milhões de dólares, depende do engajamento de bancos internacionais, agências de crédito à exportação e investidores institucionais. Fontes da Financial Times e da Reuters assinalam que o consórcio terá de rever o orçamento e negociar novas condições de financiamento para viabilizar o projecto.

Do ponto de vista social e ambiental, a retomada continua a suscitar controvérsia. O Le Monde descreve o empreendimento como “controverso”, sublinhando as críticas relacionadas com deslocamentos populacionais, impacto ambiental e respeito pelos direitos humanos em zonas afectadas pela violência insurgente.

Apesar das incertezas, o anúncio da TotalEnergies é recebido como sinal de confiança no potencial da indústria de gás moçambicana. A expectativa é que, com o reforço da segurança e o alinhamento entre Governo e parceiros internacionais, Moçambique possa tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de GNL na próxima década

Fonte: O Económico

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