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Thursday, November 13, 2025
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Trabalhadores da Nuke Transport fazem reféns três gestores da empresa em Tete

Resumo

Cerca de duzentos trabalhadores da Nuke Transporte, subcontratada pela mineradora Vulcan, entraram em greve há dois meses por melhores condições de trabalho. Sete trabalhadores foram despedidos pela empresa, alegadamente por liderarem as manifestações, levando-os a fazer reféns três gestores chineses no escritório da empresa. Exigem explicações e indemnizações, mantendo os gestores em cárcere privado até consenso. A Polícia foi chamada para manter a ordem. A empresa e o advogado recusaram comentar. Até ao final do dia, não houve acordo entre as partes.

Há sensivelmente dois meses, cerca de duzentos trabalhadores da Nuke Transporte, empresa subcontratada pela mineradora Vulcan, estiveram em greve exigindo melhores condições de trabalho. No entanto, nesta terça feira, a empresa decidiu quebrar contratos com sete trabalhadores, por alegadamente serem os autores das manifestações e conflitos.  Os visados, por sua vez, decidiram amotinar-se no recinto onde funciona o escritório da empresa para exigir explicações pelas suas  demissões e paralisaram as actividades, e fizeram reféns três gestores da empresa, todos de nacionalidade chinesa.

Os protestatários alegam que a empresa rescindiu contratos sem justa causa e exigem indemnizações.
Segundo os trabalhadores, a decisão de manter os gestores em cárcere privado vai continuar até que haja consensos entre as partes junto das entidades competentes.

A Polícia foi accionada para garantir a ordem e segurança no local e evitar ocorrências de desordem durante as manifestações.

O “O País” procurou ouvir, junto da direcção da empresa, as razões que levaram os os gestores a tomar esta decisão, mas ninguém se prontificou a prestar declarações.

O “O País” contactou igualmente o advogado da Nuke Transport, presente no local dos factos, que se negou a falar sobre o assunto, alegando que não era a pessoa indicada para falar com mais profundidade sobre a demissão dos trabalhadores.

Portanto, até a saída da nossa equipa  do local das manifestações por volta das 17 horas ainda não havia consenso entre as partes.

Fonte: O País

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