Por Vanildo Polege
O clube tricolor, veio a público, para dar a conhecer, os problemas que vem enfrentando ao longo do processo de licenciamento de clubes, com vista as competições que tem vindo a decorrer a nível da segunda divisão, que dão acesso ao Moçambola 2026.
O vogal do pelouro jurídico do Maxaquene, Efraime Tembe, afirmou que a Associação de Futebol da Cidade de Maputo, tem vindo a combater e a sabotar o clube, com alegações de várias irregularidades, mas que nunca foram provadas no papel, destacando ainda que desde o ano passado a formação da baixa da capital tem sofrido perseguição por parte das estruturas que gerem o futebol nacional, apesar de os maxacas tem toda a documentação regularizada.
“Como é sabido, no ano passado também houve esse imbróglio da tentativa de excluir o Clube da poule do apuramento, alegadamente por dívidas que a própria Federação Moçambicana de Futebol não conseguia provar. Por isso, este ano, o Maxaquene teve mais cautelas, tendo submetido antepadamente à Associação de Futebol da Cidade de Maputo o pedido de emissão da carta abonatória, isto é, começamos já a submeter a documentação em março e, a 21 de maio, também submetemos uma carta e a resposta só nos foi dada semana passada, dois meses depois, embora tenhamos começado o processo há quatro meses atrás. Todavia, a carta emitida por este órgão foi rejeitada pela Federação Moçambicana de Futebol, com a justificação de que não seguia o formulário 15 previsto no regulamento”.
Tembe, Disse ainda que a resposta ao seu pedido, sofreu um jogo de “Ping Pong” com a federação e associação a transferirem uma para outra a responsabilidade de deferir o pedido.
“Em resposta, a Associação de Futebol da Cidade de Maputo emitiu uma nova carta, que já fazia menção expressa a esses elementos, porém, remetendo à Federação Moçambicana de Futebol, como órgão que deve deliberar sobre este assunto, numa tentativa de transferir as competências, uma vez que o órgão competente é a associação, mas estão a transferir para a Federação, estão a fazer do Maxaquene um jogo de ping-pong, nos atiram para lá, nos atiram para lá e não sabemos qual é o objetivo principal dessas duas instituições”.
O vogal jurídico, foi mais longe ao afirmar categoricamente, que o Maxaquene não vai fazer o jogo da segunda mão, da Taça de Moçambique, marcado para este domingo, 27 de Julho diante da Associação Black Bulls.
“Afinal, o que é que queremos? Estamos a brincar ao futebol. Desde já, adiantamos que perante estes factos, enquanto não se resolver esta situação, o clube de desportos do Maxaquene não se fará presente em todas as competições este final de semana, desde as camadas de formação até ao jogo da taça, não compactuamos com actos de injustiça e tendenciosas que visam nos prejudicar, Então, o que adianta nós iremos para o campo do Costa do Sol fazer o jogo, enquanto lá não nos querem, assim como no campeonato, ninguém lá nos quer. Este problema, não sei se é o caso do Maxaquene ser uma potência no futebol nacional, porque está a ser combatido de todas as formas”.
O clube, afirmou ainda, que o mister “Lalas”, não se fará presente a conferência de imprensa do lançamento do jogo contra ABB, a decorrer na sede da FMF, está sexta-feira. (Lance MZ)
Fonte: Lance