Uma de várias ordens executivas do novo presidente americano logo após a tomada de posse
O novo presidente dos EUA, Donald Trump, que esta segunda-feira tomou posse, sucedendo a Joe Biden, iniciou o processo de retirada dos EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esta foi uma das ações executivas de Trump no primeiro dia de regresso à Casa Branca, alegando «disparidades financeiras e prioridades nacionais». Recorde-se que, logo no discurso de tomada de posse no Capitólio, Trump anunciu uma série de medidas, entre elas a revisão das despesas dos EUA.
«Pagámos 500 milhões de dólares à Organização Mundial de Saúde (OMS) quando eu estava aqui e quisemos rescindir o contrato», disse, lembrando que teve esta mesma decisão no primeiro mandato. Em julho de 2020, meses depois de a OMS ter declarado a COVID-19 uma pandemia, a administração de Trump notificou oficialmente o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, de que os EUA estavam a planear retirar-se da OMS, suspendendo o financiamento da agência. A medida foi depois revertida por Biden quando venceu as eleições em novembro de 2020.
«Pensem nisto: a China paga 39 milhões e nós pagamos 500 milhões, e a China é um país maior», afirmou.
Cientistas americanos temem que a decisão possa fazer retroceder na luta contra doenças infecciosas como a SIDA, a malária e a tuberculose, e possa enfraquecer o país no combate a novas pandemias. Os EUA podem deixar a OMS desde que obtenham a aprovação do Congresso e cumpram aobrigações financeiras no ano fiscal em curso. A nação aderiu à OMS através de uma resolução conjunta de 1948.
Trump anunciou o perdão para a maioria dos acusados no ataque ao Capitólio a 6 de janeiro de 2021, aproximadamente 1500 pessoas.
Declarou uma emergência nacional na fronteira sul, com o México, desencadeando a utilização de recursos e pessoal militar.
O novo presidente assinou ainda uma ação que retira novamente os EUA do Acordo de Paris sobre o clima, que fixou uma redução global de emissões.
Fonte: A Bola
