Lateral-direito, cedido pelo Queens Park Rangers, considerou convite irrecusável. «Gosto de me envolver no ataque e também sou forte nos duelos defensivos»
Hevertton Santos foi oficializado como reforço do Vitória, estando já à disposição de Luís Freire. O lateral-direito brasileiro de 23 anos é o substituto de Alberto, que se transferiu para a Juventus, e já se apresentou aos exigentes adeptos dos conquistadores.
«Dou tudo pela equipa que represento e aqui não vai ser diferente. Essa é a minha imagem. Sou um jogador atlético, com muita capacidade física. Gosto de me envolver no ataque, estou sempre à procura de servir os companheiros da frente e também sou forte nos duelos defensivos», disse o defesa formado no Sporting e que representou o E. Amadora antes de rumar a Inglaterra para representar o Queens Park Rangers, que agora o cedeu aos vimaranenses até ao final da época.
«Quando surgiu o convite do Vitória, só pensei em partir logo. Este era, aliás, um namoro antigo e, graças a Deus, aconteceu a mudança no tempo certo. Por outro lado, tinha vontade de regressar a Portugal. Não estava nos meus planos regressar no imediato, mas não dava para recusar um convite do Vitória», frisou, já rendido ao clube.
«É um clube muito grande e feito por vitorianos. Passa uma imagem muito forte para fora. Tem uma massa adepta muito calorosa. Tem muito amor ao clube. Identifico-me muito com isso, pelo que não podia recusar esta oportunidade», realçou o lateral-direito, muito empenhado em mostrar serviço.
«Só penso em ajudar o Vitória a alcançar os lugares cimeiros da classificação. É por aí que o clube deve andar, apurando-se regularmente para as competições europeias. A cidade e os adeptos precisam que isso aconteça. Guimarães respira futebol, respira Vitória. Serei mais um trabalhar e a dar tudo pelo Vitória. Serei mais um vitoriano a dar tudo pelo clube», sublinhou, apontando já à UEFA Conference League.
«É outro aliciante deste clube. Tenho acompanhado o trajeto da equipa nessa prova e essa competição é uma montra muito boa, tanto para o clube como para os jogadores»,
Satisfeito com as primeiras impressões da equipa — «Os jogadores são muito unidos, à imagem do clube. Conheço alguns dos seus atletas e, pelo que sei, vou encontrar um balneário unido e onde todos se dão muito bem —, recordou a passagem pelo Estádio D. Afonso Henriques com a camisola do E. Amadora. «Não correu bem. Fui expulso do jogo e o Vitória ganhou por 3-0 [risos]. Acredito que serei mais feliz numa próxima oportunidade. Nesse jogo, recordo-me que o estádio se encontrava praticamente cheio e os adeptos criaram então uma atmosfera muito especial.»
Fonte: A Bola