A agência das Nações Unidas apoia as autoridades sanitárias angolanas desde a preparação de uma campanha nacional de vacinação.
Campanha de duas doses
A agência participa no alinhamento de planos, no reforço de capacidades e na mobilização de recursos para o sucesso da campanha de duas doses da vacina nVPO2. A meta é cobrir mais de 6,9 milhões de crianças em três fases.

A iniciativa liderada pelo Ministério da Saúde quer travar a circulação do poliovírus tipo 2 e proteger todas as crianças menores de cinco anos. A cobertura vacinal mínima deverá ser de 95% em cada localidade “para garantir que nenhuma criança fique desprotegida”, defendem as autoridades.
A primeira fase ocorreu em finais de julho em Benguela. A segunda se estende entre 15 e 17 de agosto no resto do país. Setembro acolherá a terceira e última etapa em todos os municípios angolanos.
Mobilização social
As partes envolvidas concordaram em questões sobre a busca de “casos de paralisia flácida aguda, cólera, sarampo e outras doenças de notificação compulsória”. A ação inclui reforçar a mobilização social antes e durante a campanha.
Outras questões acertadas incluem garantir a logística da cadeia de frio e a distribuição de materiais com pelo menos três dias de antecedência. O processo deverá implementar estratégias diferenciadas para alcançar populações de difícil acesso, como áreas de garimpo, campos de refugiados e assentamentos informais.
Transporte público
Angola adota como principal estratégia a vacinação porta a porta, apoiada por postos fixos, equipes móveis e equipes avançadas em locais de alto tráfego, como mercados, igrejas e terminais de transporte público.
O plano prevê ainda que equipes especiais sejam enviadas para áreas remotas ou com problemas de segurança para garantir que a campanha alcance todas as comunidades.
A Iniciativa Global para a Erradicação da Pólio também oferece ajuda ao processo através da OMS.
Fonte: ONU