Resumo
O conflito entre vendedores informais e o Município de Nampula continua, com os vendedores ocupando avenidas e ruas da cidade e o mercado grossista enfrentando desorganização e problemas de saneamento. A edilidade pretende reverter a situação, especialmente na Estrada Nacional n.°13 e no mercado Waresta. A gestão de vendedores e resíduos é um desafio devido à falta de colaboração dos informais. O mercado Waresta, o maior no Norte de Moçambique, precisa de requalificação devido aos problemas de saúde pública. No centro da cidade, a venda informal cresce, ocupando espaços como a zona dos bombeiros e os arredores do Mercado Novo, com destaque para a venda de telemóveis. A falta de uma solução clara para os vendedores e a ocupação desordenada levantam questões sobre a atuação municipal.
A desordem começa na Estrada Nacional n.°13, no desvio que vai ao mercado grossista Waresta, na periferia da cidade de Nampula. Motorizadas, carros, vendedores e peões disputam o mesmo corredor e o ambiente é de “salve-se quem puder”.
Passa-se à rasca porque os vendedores informais transformaram as estradas e os passeios em locais de comércio. O chefe do mercado diz que há trabalho para melhorar a gestão de vendedores, assim como do lixo, mas tem sido difícil devido a falta colaboração de muitos dos informais.
O mercado Waresta é o maior mercado grossista no Norte do país. O aspecto que apresenta atenta contra a saúde pública, por isso o Município fala de planos para a sua requalificação.
No centro da cidade, os focos de venda informal voltam a ganhar espaço a olhos vistos. Na zona chamada bombeiros, a estrada e os passeios cederam para o comércio informal.
Uma actividade que decorre na parte exterior do Mercado Novo. Os principais protagonistas são vendedores de telefones celulares e seus acessórios. Outros são apenas intermediários de negócios.
O certo é que ainda não há uma solução concreta para os vendedores, e a forma como tomaram o local põe em causa a postura municipal.
Fonte: O País
