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Monday, July 21, 2025
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MOÇAMBIQUE PODE TER UMA PARTICIPAÇÃO DETERMINANTE NA COP30 ATRAVÉS DO ACORDO ASSINADO ENTRE O DIMSUR E O GOVERNO BRASILEIRO DO ESTADO DO PARANÁ

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Por: Alda Almeida

 

Moçambique poderá ter uma participação determinante na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 30), que decorrerá entre os dias 10 e 21 de Novembro de 2025, em Belém, no Brasil, considerando o recente acordo de cooperação intergovernamental assinado entre o DiMSUR e a Fundação Araucária, em representação do Governo do Estado do Paraná, no Brasil. No entanto, a presença do país neste evento de escala mundial, ainda depende da percepção que o Governo de Moçambique, tem sobre a relevância desta oportunidade.

A parceria entre o DiMSUR (Centro técnico regional para a redução do risco de desastres, sustentabilidade e resiliência urbana) e o Governo do Paraná posiciona Moçambique como um participante determinante num dos fóruns mais relevantes sobre clima a nível global, por ser o país que alberga este centro regional. O acordo permite não só a troca de experiências entre os países do Sul global, como também abre portas para que Moçambique e os países da região exponham o seu “saber-fazer” na gestão prática de desastres naturais.

Em entrevista, o Director Executivo do DiMSUR, Nuno Remane, sublinhou que a COP 30 representa “uma oportunidade única” para Moçambique e os países da SADC demostrarem ao mundo a sua experiência concreta na área de adaptação às mudanças climáticas e resiliência urbana. Moçambique, pode aproveitar a oportunidade para reforçar a imagem de um país resiliente e tecnicamente preparado para lidar com os desafios climáticos, principalmente no que concerne a gestão de inundações. “Queremos que Moçambique esteja presente como parceiro técnico. Não podemos desperdiçar esta vitrina mundial”, afirmou.

Remane acrescenta ainda que a participação poderá atrair investimentos estratégicos e consolidar parcerias internacionais, especialmente no domínio da adaptação climática e da gestão de riscos de desastres. “O mundo precisa saber o que Moçambique tem feito na área da resiliência climática, e esta é uma oportunidade de ouro para o país se afirmar no cenário global”, declarou.

O DiMSUR encontra-se actualmente em articulação com as autoridades nacionais e apela a que o Governo dedique uma atenção especial, para que o apoio institucional que é necessário para permitir que a presença na COP 30 se concretize. Esta participação dará a oportunidade a Moçambique e aos países da região, que pertencem ao DiMSUR, de demonstrarem as lições aprendidas dos projectos de resiliêmcia climática, que tem realizado com sucesso. A COP 30 é uma conferência Brasileira, que reunirá líderes mundiais, cientistas, activistas e financiadores, sendo um palco essencial para reforçar o papel de Moçambique como um dos actores chave na agenda climática do Sul global.

A expectativa do DiMSUR e dos moçambicanos é que, em Novembro, Moçambique esteja na COP 30, levando a sua experiência prática e reafirmando o seu papel na construção de um futuro sustentável para o planeta.

Chefe do Estado reúne-se com presidente do Banco Mundial

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O Presidente da República, Daniel Chapo, recebe hoje, na Vila de Songo, distrito de Cahora Bassa, província de Tete, o presidente do grupo Banco Mundial, Ajay Banga, que se encontra desde ontem em visita de trabalho de dois dias a Moçambique.
Nesta província, os dois líderes irão sobrevoar áreas com potencial energético em Tete, bem como escalar a Barragem de Cahora Bassa, um dos proeminentes empreendimentos de geração, transporte e comercialização de energia hidroeléctrica da África Austral.
Ajay Banga visita Moçambique pela primeira vez a convite do Presidente da República, no âmbito dos esforços do Governo no sentido de criar os alicerces para a independência económica, no quadro de desenvolvimento assente em parcerias mutuamente vantajosas.

 

Fonte: Jornal Noticias

 

Chapo reforça que defesa nacional é responsabilidade de todos os moçambicanos 

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O Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique, Daniel Chapo, ministrou, nesta quinta-feira, a aula inaugural do ano académico no Instituto Superior de Estudos de Defesa (ISEDEF), tendo enfatizado que a defesa nacional transcende a esfera militar, exigindo uma abordagem integrada e a responsabilidade de todos os moçambicanos para proteger a soberania, a integridade territorial e a segurança face às complexas ameaças internas e externas.

Nesta quinta-feira, o momento marcou o lançamento do primeiro Curso de Defesa Nacional e, nas suas notas no ISEDEF, instituição fundamental para o pensamento estratégico nacional, Chapo referiu que recebeu o convite para ministrar a aula inaugural com um “sentimento de orgulho”, dada a sua responsabilidade como Comandante-Chefe das FDS.

No local, o Chefe do Estado procurou “fazer uma provocação para uma reflexão permanente”, estimulando discussões e debates que devem ser aprofundados ao longo do curso.

Chapo definiu a defesa nacional como “acções e estratégias adoptadas por um Estado para proteger a sua soberania, integridade territorial, a sua independência, instituições, recursos e a população contra ameaças externas e internas”, e sublinhou a evolução deste conceito, que, embora com raízes históricas, é hoje “dinâmico, adaptando-se às mudanças no cenário internacional e às novas ameaças que surgem”.

O Chefe do Estado frisou que a defesa nacional moderna não se limita ao uso da força militar, exigindo, em vez disso, “abordagens integradas que envolvem inteligência, diplomacia, economia, questões ambientais, sociais, tecnológicas e preparação civil, pois a protecção de um país é uma responsabilidade colectiva, de todos nós, não é só dos militares”. Destacou que a política de defesa e segurança de Moçambique reflecte esses princípios, buscando sempre os interesses do Estado e o interesse nacional em primeiro lugar.

O lançamento do primeiro Curso de Defesa Nacional, disse o estadista, é relevante e oportuno, e é uma resposta directa aos desafios actuais da segurança.

Daniel Chapo detalhou um cenário complexo, que inclui a reconfiguração da ordem mundial, conflitos na Europa e no Médio Oriente, a ameaça da revolução tecnológica, o terrorismo em África e golpes de Estado.

Internamente, Moçambique lida com o terrorismo em Cabo Delgado, tráfico de drogas e pessoas, crime organizado, eventos climáticos extremos e, mais recentemente, “manifestações violentas e ilegais que deixaram um saldo elevado de mortes, feridos e destruições”.

Diante deste contexto adverso, Chapo deixou questões cruciais para a reflexão dos formandos: como Moçambique deve posicionar-se na segurança global, o impacto da instabilidade africana no país, aprimoramento da segurança interna pelas FDS e a contribuição dos formandos no combate às ameaças. O curso, que envolve profissionais de diversas formações, visa fortalecer o poder do Estado moçambicano, um esforço conjunto que coloca as Forças Armadas no centro.

Daniel Chapo ressaltou a importância de construir um poder militar forte, credível e perceptível para todos, através de treinamento de excelência, equipamentos adequados, logística eficiente e formação baseada na ciência. Mencionou a riqueza do plano curricular do curso, que abrange geopolítica, organizações internacionais, direito internacional humanitário, democracia, cultura e identidade e as questões clássicas de defesa e segurança, visando a “massificação da cultura de Estado nos aspectos inerentes à segurança”.

O Chefe do Estado prestou homenagem às Forças de Defesa e Segurança, que “dia e noite, faça chuva, faça sol […], se esmeram, sempre com bravura para defender a nossa independência nacional, a nossa soberania, a nossa integridade territorial e garantem a ordem e tranquilidade públicas”.

O Chefe do Estado exortou o Comando do ISEDEF a continuar a inovar e concluir obras, e os formandos a exercerem suas funções com imparcialidade, coragem e sensibilidade, sendo exemplos de disciplina e lealdade ao Estado. “A defesa nacional não se delega, porque exige abordagem integrada e é responsabilidade de todos os Moçambicanos”, concluiu, declarando oficialmente lançado o primeiro Curso de Defesa Nacional.

Fonte: O País

Chapo enaltece papel da diáspora moçambicana na Guiné-Bissau

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O Presidente da República destacou esta quinta-feira, em Bissau, o papel fundamental da diáspora na promoção da boa imagem de Moçambique e no fortalecimento das relações internacionais. A declaração foi feita durante um encontro com a comunidade moçambicana residente na Guiné-Bissau, no âmbito da sua participação na XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, sob o lema “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”.

Na ocasião, o Chefe do Estado enalteceu o contributo dos moçambicanos no exterior, particularmente em missões profissionais e organizações internacionais, considerando-os verdadeiros embaixadores do país. “Tem sido nosso hábito sempre que nos deslocamos para um país nos encontrarmos com a comunidade moçambicana na diáspora”, afirmou.

O estadista lembrou que foi criada uma Secretaria de Estado para os Negócios Estrangeiros e Comunidade Moçambicana na Diáspora, como demonstração do compromisso do Governo com a aproximação às comunidades moçambicanas espalhadas pelo mundo. A titular da pasta já iniciou visitas a diversos países no quadro da nova política da diáspora recentemente aprovada.

Segundo o Presidente, estas visitas darão prioridade às regiões com maior número de moçambicanos. “Agora vai dar uma volta também na região [da SASC], mas depois vai continuar a visitar os países onde nós temos mais moçambicanos”, indicou.

Chapo mostrou-se satisfeito com o envolvimento activo dos moçambicanos na Guiné-Bissau, elogiando o seu desempenho. “É um orgulho ver moçambicanos num outro país a prestar serviços de qualidade, e profissionais destacados a nível das organizações internacionais”, declarou.

O Presidente apelou ainda à comunidade para que continue a representar Moçambique com orgulho e patriotismo. “É bastante importante nos encontrar convosco para continuarmos a promover a boa imagem do país na diáspora”, disse, destacando ainda os laços históricos, culturais e linguísticos que unem os países da CPLP.

Fonte: O País

Chapo reafirma compromisso com segurança alimentar na XV Cimeira da CPLP

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O Presidente da República terminou a participação na décima quinta cimeira da CPLP. Na Guiné Bissau, Daniel Chapo defendeu avanços na mobilidade dentro da comunidade e reafirmou o compromisso de Moçambique com a segurança alimentar.

Na décima quinta cimeira da CPLP, Daniel Chapo foi recebido pelo presidente guineense, Umaro Sissoko Embalo. Durante o encontro dos estados membros, Chapo defendeu a pertinência da soberania alimentar e da mobilidade na comunidade dos países de língua portuguesa. 

“Neste caso concreto, houve um tema bastante importante, que tem a ver com a soberania alimentar dos países de língua portuguesa e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Achamos que foi muito importante termos debatido este ponto,  porque, como sabem, a soberania alimentar é uma questão de paz, de harmonia, de convivência. Como se diz vulgarmente, saco vazio não pára em pé. Quando a população está com fome ela fica vulnerável”, disse o Presidente da República. 

Na sua primeira participação numa Cimeira da CPLP, o Presidente da República reforçou a importância da reciprocidade entre os estados. 

“A nossa presença era muito importante. Primeiro, sobre o princípio da reciprocidade entre os Estados, como sabem muito bem, o Chefe de Estado da Guiné-Bissau esteve na tomada de posse, no dia 15 de Janeiro de 2025, mas também marcou presença na cerimónia dos 50 anos da nossa independência nacional, e achamos que era muito importante que marcássemos presença, isso por um lado. Por outro, porque precisamos estreitar cada vez mais as nossas relações de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa”,  acrescentou. 

Esta Cimeira marcou a transição da presidência da CPLP para a Guiné-Bissau, e, além de abordar temas como livre circulação, serviu de  pretexto para nomeação da nova Secretária-Executiva da organização.

Fonte: O País

Nacir Armando é o novo maquinista dos Axinenes

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O experiente treinador moçambicano, Nacir Armando, foi apresentado na manhã desta sexta-feira, 18 de Julho, como o novo treinador do Ferroviário de Nampula.

Por: Redação LanceMZ

O técnico de 63 anos de idade, volta a comandar os axinenes, depois de ter orientado a locomotiva da capital do norte nos anos 2007 e 2008.

A velha raposa como é tratado na tribo futebolística, Nacir, carrega uma vasta experiência como treinador, já orientou clubes como o Costa do Sol, Matchedje e Estrela Vermelha e Ferroviário de Maputo, Associação Desportiva Macuácua, em Tete comandou o Chingale e a União Desportiva do Songo, em Quelimane orientou o Matchedje de Mocuba e na última temporada comandou o Ferroviário de Lichinga.

Fonte: Lance

Rosa Cossa e Eleoteria Lhavanguana não seguem a Abidjan para AfroBasket 2025

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O Seleccionador Nacional, Nasir Salé, divulgou ao princípio da Joyce desta sexta-feira, as 12 atletas que vão seguir a Abidjan, a capital da Costa do Marfim, para tomar parte na 29ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol em sénior  feminino.

Num acto marcado por muita ansiedade e expectativa, Salé que já não podia contar com a experiente Anabela Cossa por lesão, teve que sacrificar duas atletas que estiveram em Anadia a cumprir o estágio.

Tratam-se de Rosa Cossa (extremo do Ferroviário de Maputo) e Eleotéria Lhavanguana (extremo do Costa do Sol) que não seguem viagem a Abidjan e regressam na noite desta sexta-feira, 18 de Julho, à Maputo, na companhia da lesionada Anabela Cossa. 

 

EIS A LISTA DAS CONVOCADAS: 

Sílvia Veloso, Bruna Argélio, Stefânia Chiziane , Ingvild Mucauro e Carla Covane (Fer. Maputo), Nilsa Chiziane, Iolanda Francisco e Vilma Covane (Costa do Sol), Chanaya Pinto (Quinta dos Lombos, Portugal), Hulda Joaquim (Univ. Novo México, EUA), Delma Zitha (Utep Miners Basketball, EUA) e Leia Dongue (FC Basket Ardennes, França).

A selecção Nacional de Basquetebol deixa Sangalhos na próxima segunda-feira, dia 21 de Julho, com destino a Abidjan. (LANCEMZ)

 

ESTE CONTEÚDO FOI OFERECIDO PELA JOGABETS (APOSTE EM WWW.JOGABTES.CO.MZ), CERVEJAS MAFALALA E RESTAURANTE BUSO. 

Fonte: Lance

Sunlive Group organizou estágio de Moçambique em Sangalhos e Lucas Gonzalez acredita na boa prestação no AfroBasket 2025

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O estágio da selecção sénior feminina de basquetebol em Sangalhos, no Município de Anadia, em Portugal, foi organizado por um grupo de especialistas na matéria. Lucas Gonzalez, gestor da Sunlive Group, faz uma avaliação positiva desta etapa e augura uma boa participação das Guerreiras do Índico no AfroBasket 2025, visto o potencial apresentado ao longo da preparação decorrida por terras lusas.

 

Por Alfredo Júnior, em Sangalhos, Anadia, Portugal

 

É na estalagem de Sangalhos, no município de Anadia, que a Seleção Nacional de Basquetebol esteve hospedada para cumprir o estágio inserido na preparação rumo ao AfroBasket 2025. Toda a logística para este estágio foi preparada pela Sunlive Group, que é especializado em organizar todos os aspectos inerentes à preparação de equipas profissionais nas mais diversas modalidades. Lucas Gonzales, responsável pela Sunlive Group, explica como foi possível organizar este estágio.

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“Ora bem, isto é um desafio que já existe há algum tempo, há alguns anos, através do treinador. Temos estado em contacto e temos tentado fazer o possível para criar esta comunhão de interesses, trazer para cá a vossa selecção, e conseguimos agora encaixar no meio de uma fase com muito trabalho, mas para mim era essencial conseguir trazer para cá a vossa selecção e também para o vosso treinador nacional. Também era muito importante vocês virem para cá e entrem neste ambiente. Nesta altura, nós tivemos aqui sim várias seleções sub-18 e sub-20 nacionais e internacionais a participar aqui em vários torneios. Além disso, também obtivemos aqui sim a seleção angolana, que vem todos os anos fazer um estágio de preparação. Vieram aqui fazer uma fase da preparação do AfroBasket, que vai ser em Angola”, disse Gonzalez.

 

Para a seleção nacional de Moçambique foram colocadas à disposição todas as condições para um bom trabalho.

 

“Nós tratamos tudo, desde o dia da chegada até o dia da partida. Ou seja, qualquer equipa que trabalha connosco apenas tem que mandar as datas e exactamente aquilo que precisam, nós tratamos tudo. Estamos com o autocarro à espera no aeroporto, trazemos para cá, tratamos dos transportes, logística de alojamento, a parte das refeições, a parte dos treinos, dos locais de treinos, dos locais de jogos, portanto, tudo o que é necessário nós tratamos”, explicou o nosso interlocutor.

 

JOGOS DE CONTROLO

 

Para além da logística toda, este grupo de profissionais procurou organizar jogos para a seleção nacional, para que pudesse aquilatar o seu estado de espírito competitivo. 

 

“Sim, foi muito complicado porque quando conseguiram a confirmação da vinda da selecção para cá, nós já só tivemos três semanas para poder trabalhar qualquer tipo de solução que não passasse por treinos. E as equipas já estão todas fechadas, nós temos um contacto direto com a nossa federação de basquete, assim como com as federações internacionais, só que nesta altura já todos têm os jogos programados e conforme disse, as equipas que estiveram aqui estavam envolvidas em torneios entre elas. Portanto, foi muito complicado de trazer equipas internacionais para poderem jogar contra a vossa seleção, mas conseguimos trazer duas equipas locais que acredito que tinham nível e conseguiram oferecer uma perspectiva de jogo que proporcionasse algum enquadramento dentro daquilo que o vosso treinador estava à espera”, disse o responsável pela Sunlive Group.

 

GONZALEZ TRAÇA BOAS PERSPECTIVAS PARA AFROBASKET

 

O nosso interlocutor deu conta que esta foi a primeira vez que trabalhou com uma equipa moçambicana e espera que a mesma seja bem-sucedida em Abidjan, tal e qual tem sido as que passaram por cá, algumas das quais com medalhas olímpicas conquistadas.

 

“Ora, eu não sou um forte conhecedor das outras selecções que irão participar na competição, mas aquilo que eu vi do trabalho até agora da vossa seleção, o nível das vossas jogadoras, mesmo sabendo que têm algumas jogadoras lesionadas que poderiam acrescentar muito à vossa selecção, aquilo que eu vi é que vocês têm uma equipa muito capaz, uma equipa altamente profissional e que poderá ser uma surpresa no AfroBasket”, explicou a nossa fonte.

 

Lucas Gonzalez espera que esta seja a primeira de várias oportunidades para trabalhar para o desporto moçambicano, visto que esta experiência foi bem-sucedida. 

 

“Nós trabalhamos com o mundo inteiro, nós somos uma base na Europa para selecções como o Brasil, como o Qatar, como Austrália, Canadá, que quando se deslocam à Europa precisam de apoio e nós tratamos de tudo, portanto, Moçambique ou qualquer equipa de Moçambique pode explorar a mesma situação, mas também deixa aqui no ar o desafio de tentar perceber de que forma é que nós podemos interagir, sobretudo com esta selecção que acredito ser pioneira no processo que nós venhamos agora a desenvolver com as diversas equipas e federações de Moçambique”, disse Gonzalez.

 

Referir que o estágio das Guerreiras do Índico iniciou a 7 de Julho e termina a 21 deste mês, dia em que o combinado nacional segue a Abidjan, na Costa do Marfim, onde irá decorrer a 29ª edição do Campeonato Africano das Nações de Basquetebol Sénior Feminino. (LANCEMZ)

 

Fonte: Lance

Curso Avançado de Gestão Desportiva forma 30 gestores em Gaza

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A província de Gaza foi o local escolhido para a realização de um Curso Avançado de Gestão Desportiva, promovido pelo Comité Olímpico de Moçambique (COM). A formação, que contou com a participação de 30 gestores provenientes de vários pontos da província, abrangeu diferentes modalidades como Futebol 11, Futsal, Ginástica e Xadrez e outras.

Por Artur Manhique

 

Trata-se de uma capacitação de nível avançado, direccionada a matérias práticas e actuais da gestão desportiva, com conteúdos que abordam os desafios quotidianos enfrentados pelos responsáveis da área.

“Foi uma acção importante para o nível olímpico, um verdadeiro desafio. Abordaram-se temas que fazem parte do dia-a-dia dos gestores desportivos, e que precisam de ser bem compreendidos para se poder enfrentar as dificuldades com mais preparação”, avaliou Penalva César, secretário-geral do COM.

Segundo Penalva César, a iniciativa proporcionou também um ambiente de partilha de experiências e de criação de redes de contacto entre os formandos, prelectores e formadores:

“Com o conhecimento que foi partilhado, e com as experiências trazidas por cada um dos participantes, foi possível estabelecer ligações. Criou-se um networking que vai permitir que as pessoas continuem a conversar, a consultar-se mutuamente, mesmo depois do curso. Essa interacção é fundamental, porque o conhecimento hoje precisa de ser socializado.”

Quanto à escolha da província de Gaza como sede do curso, o dirigente explicou:

“Gaza está inserida no plano estratégico do Museu Olímpico, que contempla apoios rotativos às províncias. Não conseguimos abranger todas as províncias todos os anos, por limitações operacionais, por isso organizamos por fases. Este ano coube a Gaza, no próximo será outra província, e assim por diante, até cobrirmos o país inteiro.”

Entrega de certificados marca encerramento da formação

O encerramento do curso ficou marcado pela entrega oficial de certificados aos 30 gestores formandos, que, por sua vez, expressaram o valor da experiência e a importância dos conhecimentos adquiridos.

“Receber este certificado do Comité Olímpico é algo muito bom para mim. Foi uma experiência que valeu muito a pena. Espero aplicar o que aprendemos, e partilhar com outras pessoas. Apesar de ter demorado um pouco, foi uma formação muito proveitosa”, partilhou Idália Matusse, uma das participantes.

“Este certificado traz uma mais-valia para nós, gestores desportivos, porque trabalhávamos de uma forma diferente daquilo que aprendemos aqui. Tivemos cadeiras que consideramos chave para o desenvolvimento do nosso futebol na província de Gaza. A formação deu-nos ferramentas essenciais que, se bem aplicadas, podem elevar o nível do nosso futebol. Antes, a gestão desportiva era feita sem bases científicas. Agora temos caminhos claros para seguir e alcançar melhores resultados”, salientou Eugénio Fumo, secretário das Águias Especiais de Gaza.

“Esta formação foi de grande vulto. Esperamos implementar o que aprendemos nas nossas associações e clubes. Saímos todos a ganhar, com ferramentas úteis para melhorar a gestão desportiva. Acredito que, com este tipo de investimento, a nossa província poderá, nos próximos 4 ou 5 anos, ter atletas de destaque a representar Gaza e Moçambique além-fronteiras”, reforçou Hermínio Francisco, da Associação Provincial de Atletismo de Gaza.

O acto da entrega dos certificados, teve lugar na tarde desta sexta-feira, 18 de Julho, numa das estâncias hoteleiras da vila da Praia de Bilene, Gaza.

Fonte: Lance

Próximo domingo: Moçambique esteia-se no Afrobásquete 2025

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Moçambique esteia-se dentro de sete dias no Afrobásquete 2025.

 O nosso país está inserido no grupo D e faz estreia no próximo domingo dia 27 de Julho, corrente, diante do Ruanda.

 No dia seguinte, segunda-feira, 28, mede forças com a tetra campeã, a Nigéria. (RM Desporto)

Fonte: RM

Definido plano estratégico para reforçar presença da mulher no desporto

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Durante dois dias de intensa partilha de experiências e construção colectiva, cerca de 30 participantes, oriundos de várias províncias do país, estiveram reunidos na Vila da Praia de Bilene para o Seminário de Planificação Estratégica organizado pelo Comité Olímpico de Moçambique (COM) através da sua Comissão da Mulher e Desporto, com o apoio da Solidariedade Olímpica (SO).

 

Por Artur Manhique

 

O evento, que decorreu numa das estâncias hoteleiras locais, teve como objectivo principal a elaboração de um Plano Estratégico que vise reforçar a presença e liderança da mulher no desporto nacional. A fase final do encontro decorreu nesta sexta-feira, 18 de Julho, e contou com a presença da directora provincial da Juventude, Emprego e Desporto de Gaza, Lurdes Machava, que encorajou as participantes a transformar os conhecimentos adquiridos em acções concretas.

 

“Temos fé que mais mulheres irão desafiar os estereótipos e lutar pela igualdade de condições com os homens, trabalhando para eliminar a discriminação e o assédio sexual que afectam o auto-estima em todos os níveis de competição. A preparação tem que ser prioritária e tempestiva. Não fiquem à espera das autoridades ou instituições. Com este saber adquirido, estejam prontas para dar os primeiros passos rumo à solução dos problemas”, declarou a dirigente.

 

Por outro lado, o secretário-geral do COM, Penalva César, sublinhou a necessidade de partilha de conhecimento entre gerações:

 

“Não deixem que aquilo que vocês sabem vá convosco para o cemitério, é preciso partilhar o conhecimento que nós temos”, reforçou Penalva César.

 

Palmira Francisco, presidente da Comissão da Mulher e Desporto, destacou que o Plano Estratégico traçado tem como base a identificação das sensibilidades e dos actores que já trabalham com a mulher nas suas diferentes realidades.

 

“Com este Plano Estratégico formado, já podemos dar o segundo passo: como desenvolver no terreno estas actividades. É preciso que este plano nos mostre onde estamos, para onde queremos ir e o que devemos fazer para que seja um plano realmente frutífero”, disse.

 

A presidente da Comissão da Mulher e Desporto, destacou ainda que nesses dois dias, o grupo conseguiu alcançar as metas.

“Conseguimos aglutinar tudo aquilo que era as nossas expectativas. Se tivéssemos mais um dia, eu penso que realmente se calhar o resultado era outro. Mas estamos certos de que nestes dois dias bem fortes que nós tivemos. conseguimos atingir o objectivo”, completou.

 

Participantes destacam sentimento de satisfação com os resultados do Seminário

 

Durante o encontro, os participantes definiram os principais componentes do futuro Plano Estratégico, centrando-se nos cinco pilares estratégicos definidos durante as sessões, orientadas pelo consultor Lino Marques.

 

“Saímos a ganhar com esta sessão de elaboração do Plano Estratégico. Carregamos uma bagagem e a responsabilidade de replicar o que aprendemos, contribuindo para a promoção da igualdade de género no desporto. Esperamos que estas ideias sejam postas em prática”, disse Fazila, representante da província de Manica.

 

Já Stella Gonçalves, da província de Tete, considera que o seminário superou as expectativas:

“O objectivo que me tirou da minha província foi alcançado. Agora o que nos resta é implementar o que aprendemos. Acredito que estes conhecimentos vão transformar a mulher no desporto, mudando a sua mentalidade e posicionamento”.

 

Entre os pilares definidos destacam-se: Imagem Institucional, Representatividade e Empoderamento; Inclusão e Equidade; Liderança e Governança; Capital Humano e Desenvolvimento Institucional; e Parcerias, Cooperação e Solidariedade, todos orientados para a promoção e inclusão da mulher nas diversas áreas de liderança no desporto moçambicano. (LANCEMZ)

Fonte: Lance