15 dias depois, Governo ainda sem Relatório dos acidentes de Gaza e Manhiça 

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O Governo falhou o prazo de 15 dias para a divulgação do relatório definitivo sobre as causas dos acidentes rodoviários ocorridos em 3 de Fevereiro e Chogoene, que resultou na morte de 35 pessoas. A promessa foi feita pelo secretário de Estado de Transportes, Chinguane Mabote. Passam hoje 17 dias desde a promessa. 

No dia 18 de Agosto, o distrito da Manhiça voltou a ser corredor da morte, com o registo de um acidente que vitimou 24 pessoas, na localidade de 3 de Fevereiro. Enquanto isso, Chongoene, na província de Gaza, escurecia o dia com mais 11 mortes, num grave acidente, totalizando 35 óbitos, num único dia.  

Imediatamente, o secretário de Estado de Transportes fez-se ao local do segundo do sinistro, avaliou a situação e prometeu medidas. 

Diante de uma equipa multisectorial, Chinguane Mabote disse que “isto não pode ficar assim. Temos que tomar medidas e vamos tomar”. 

Uma das medidas imediatas tomadas foi a suspensão, em Incoluane, de toda equipa de fiscalização de trânsito, composta por 20 autoridades, que estavam em serviço na madrugada em que os acidentes ocorreram. 

Como as medidas eram paliativas, Chinguane Mabote prometeu a divulgação de um relatório definitivo em 15 dias. 

Temos uma equipe que está cá, presente na província. Uma equipe técnica, liderada por todos os intervenientes na cadeia de segurança rodoviária, para que apresente um relatório dentro daquilo que vem estipulado. Eram 15 dias, agora são 13 dias, dois dias passam, para que, a partir do relatório, possamos encontrar e aprimorar naquilo que é a responsabilidade a todos os níveis”, disse o Secretário de Estado. 

Uma promessa que ficou no vazio. Nesta quinta-feira, 4 de Setembro, passam 17 dias e o Ministério dos Transportes e Logística ainda não divulgou o prometido relatório. 

Contactamos o departamento de comunicação do Ministério a fim de saber da existência ou não do relatório, e sem gravar entrevista, uma fonte interna garantiu já existir o relatório e está a ser apreciado a nível interno, sem com isso avançar novos prazos para divulgação.

Fonte: O País

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