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30 Anos do Millennium Bim com Apelos ao Reforço da Inclusão, Inovação e Estabilidade Bancária

Resumo

O Millennium BIM celebrou 30 anos de atividade em Moçambique, sendo o maior banco comercial do país em ativos, depósitos e rede de atendimento. Durante a cerimónia oficial, foi destacado o papel estratégico do banco na economia nacional, com apelos para reforçar o apoio à economia real, acelerar a digitalização e tornar o sistema bancário mais acessível e competitivo. O Presidente da República desafiou o MBIM e o setor bancário a promoverem um sistema financeiro mais próximo das necessidades dos cidadãos e das empresas. O PCA salientou a evolução do banco face a diferentes desafios, destacando a responsabilidade do Millennium BIM na estabilidade financeira do país e a necessidade de um papel mais ativo no financiamento da produção e na redução das desigualdades no sistema financeiro.

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p style="margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial">Banco instado a liderar a modernização do sistema financeiro, aprofundar a inclusão e reforçar a responsabilidade no apoio à economia real.

O Millennium BIM assinalou 30 anos de actividade num momento decisivo para o sistema financeiro moçambicano, marcado por desafios de competitividade, inclusão e modernização. Durante a cerimónia oficial, o PCA e o PCE reiteraram o papel estratégico do banco na economia nacional, enquanto o Presidente da República desafiou o MBIM e o sector bancário no seu conjunto a reforçarem o apoio à economia real, acelerarem a digitalização e promoverem um sistema mais acessível, mais competitivo e mais próximo das necessidades dos cidadãos e das empresas.

Três décadas depois da sua criação, o Millennium BIM consolida-se como o maior banco comercial de Moçambique em activos, depósitos e rede de atendimento. O PCA destacou que o percurso institucional do banco está intimamente ligado à evolução do sistema financeiro moçambicano, sublinhando a capacidade da instituição para se adaptar a ciclos económicos distintos, crises financeiras, exigências regulatórias crescentes e transformações tecnológicas profundas. Durante o seu discurso, enfatizou que o banco crescera não apenas em dimensão, mas sobretudo em responsabilidade, sendo hoje uma peça central na arquitectura da estabilidade financeira do País.

O PCA observou que o futuro exigirá do MBIM um papel ainda mais activo no financiamento da produção, na expansão do acesso aos serviços bancários e no combate às desigualdades que persistem no sistema financeiro. Destacou igualmente a importância de uma visão estratégica assente na inovação, com prioridade para soluções digitais que aproximem o banco de milhões de moçambicanos ainda fora do sistema formal ou com acesso limitado a serviços financeiros modernos.

O PCE reforçou essa mensagem, realçando que o banco está a operar num ambiente global e nacional cada vez mais complexo, onde os clientes exigem rapidez, segurança, conveniência e soluções de valor. Sublinhou que o MBIM tem investido fortemente na digitalização, tanto para melhorar a eficiência operacional como para garantir uma experiência bancária moderna, capaz de responder às expectativas de empresas e particulares. Acrescentou que o banco tem o dever de continuar a liderar a transição para um sistema financeiro mais sofisticado, onde a inovação não seja apenas resposta a tendências, mas fonte de competitividade estrutural.

O PCE destacou ainda a necessidade de o sector bancário moçambicano aprofundar a sua integração com a economia real, através de produtos de crédito mais alinhados com as necessidades das pequenas e médias empresas, do sector agrícola, da indústria transformadora e dos serviços emergentes. Considerou que, sem maior capacidade de financiamento produtivo, Moçambique não poderá sustentar um crescimento económico robusto, inclusivo e diversificado.

Na sua intervenção, o Presidente da República colocou o foco nos desafios e responsabilidades estratégicas do sistema bancário nacional. Reconheceu os avanços registados, mas apelou a um maior compromisso com o desenvolvimento económico. Sublinhou que a banca deve abandonar a excessiva aversão ao risco, dinamizar o crédito ao sector produtivo, modernizar os serviços financeiros e fomentar uma concorrência saudável que conduza à redução dos custos bancários, ampliação do acesso ao crédito e melhoria da qualidade de atendimento aos clientes.

O Chefe do Estado insistiu que a estabilidade macroeconómica alcançada nos últimos anos, aliada às reformas em curso no ambiente de negócios, cria condições para um maior envolvimento da banca na transformação estrutural da economia. Desafiou, por isso, o MBIM — líder incontornável do sector — a reforçar a sua posição como referência de inovação, inclusão e responsabilidade financeira, contribuindo activamente para o desenvolvimento de uma economia mais moderna, resiliente e integrada.

Ao longo da cerimónia, foi igualmente sublinhado que o crescimento sustentável do sistema financeiro depende do equilíbrio entre solidez prudencial e dinâmica de financiamento. As exigências regulatórias internacionais, a evolução das tecnologias financeiras e o aumento da concorrência — tanto de instituições tradicionais como de plataformas digitais emergentes — criam novos desafios e oportunidades que exigirão do MBIM maior agilidade, capacidade de investimento e visão estratégica.

A celebração dos 30 anos tornou-se, assim, mais do que um marco histórico: foi um ponto de partida para um novo ciclo. O banco reafirmou o compromisso com o reforço dos investimentos em inovação tecnológica, educação financeira e expansão da sua presença em sectores estratégicos, reconhecendo que a competitividade futura dependerá cada vez mais da capacidade de antecipar tendências e responder às necessidades reais da sociedade moçambicana.

Ao completar três décadas de actividade, o Millennium BIM não só celebra um legado institucional, como assume novos compromissos num cenário em transformação. Entre os apelos do Presidente da República e a visão dos seus líderes, o banco entra nos próximos anos com responsabilidades acrescidas para impulsionar a inclusão, o financiamento produtivo, a inovação e o fortalecimento da confiança no sistema financeiro nacional.

Fonte: O Económico

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