A situação é mais crítica no Incomáti, onde a água ameaça galgar a plataforma da Estrada Nacional Número Um (N1) e condicionar a ligação rodoviária sul/centro/norte do país.
Dados das autoridades apontam para a existência de comunidades isoladas, estradas cortadas e famílias com casas inundadas, para além de extensas áreas de cultivo alagadas.
No Limpopo mantém-se o risco moderado a alto de cheias, apesar da redução do caudal nas estações hidrométricas de Kombomune, Pafúri, Chókwè e Guijá.
Ivan Cuna, director de Divisão da Bacia do Limpopo, na Administração Regional de Águas do Sul (ARA-SUL), referiu que há comunidades afectadas para além de vias primárias e terciárias estão intransitáveis com destaque para Guijá/Chivonguene; Caniçado/Chinhacanine; desvio de Chibuto para Maqueze, e Maniquenique/Chilembene
Anotou que a situação pode melhorar, nas próximas 24 horas, em Chókwè e Guijá, enquanto em Chibuto poderão aumentar as áreas inundadas porque há uma onda que está a caminho.
Anotou que a barragem de Massingir continua a receber escoamentos e a elevar a sua capacidade de armazenamento estando agora a 76 por cento.
Contudo frisou que enquanto não houver escoamento a montante, e não ocorrer um ciclone a bacia não apresenta perigo, pois, os níveis tendem a reduzir e os distritos com alguma inundação vão melhorando, como Chókwè, Guijá, Chibuto.
Entretanto, o boletim hidrológico da ARA-Sul faz referência também ao registo de ligeira subida das bacias do rio Save em Massangena. Prevê, para as próximas 48 horas, oscilação dos níveis hidrométricos com tendências a baixar, face ao abrandamento do escoamento a montante.
Contudo, apela à tomada de medidas de precaução ao se fazerem ao rio Maputo e Limpopo sob risco de arrastamento.
Foto: Arquivo
Fonte: Jornal Noticias