Dos prejuízos registados, 14.88 milhões de dólares (pouco mais de 950 milhões de meticais) são relativos àcarga não transportada e/ou não manuseada devido aos bloqueios e assaltos nas ferrovias.
De igual modo, a empresa registou um défice de 1.86 milhão de dólares (cerca de 186 milhões de meticais) em equipamento e infra-estruturas vandalizadas pelos manifestantes.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração dos CFM, Agostinho Langa, que falava esta semana na XXVIII Reunião de Directores, a empresa não transportou nas suas linhas 1.3 milhão de toneladas líquidas, não manuseiou nos portos 545 mil toneladas métricas e sofreu vandalização parcial de quatro locomotivas, 14 carruagens, três estações ferroviárias e 1,3 quilómetros de linha. Também não atendeu a 563.787 passageiros que usam comboios para se movimentarem.
“Aos prejuízos causados pelas manifestações juntou-se a inoperância do sistema ferroviário do Zimbabwe, impedindo o transporte de cerca de 1,3 milhão de toneladas previstas no nosso plano. Contudo, já contamos com um orçamento e plano de recuperação”, garantiu.
Lamentou o facto de o bloqueio das vias e arremesso de pedras contra comboios constituir um modus vivendi em algumas zonas, com destaque para a região sul do país,como Tenga, Pessene, Moamba e Movente, na linha de Ressano Garcia, e Sikuama, Beluluane e Luís Cabral, na linha de Goba; assim como os bairros da Malanga, infulene, Machava, Mavalane e Ferroviário.
Fonte: Jornal Noticias