GIFIM Sensibiliza Sectores da Província de Inhambane em Deveres e Prevenções ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo

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No âmbito do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo moçambicano para a retirada do País da Lista cinzenta sob o olhar do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), decorreu no dia 07 de Julho do ano em curso na Província de Inhambane, um seminário de sensibilização sobre os deveres de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo nos sectores das actividades e profissões não financeiras designadas (APNFD).Na sua intervenção, o Director dos Recursos Humanos do Gabinete de Informação Financeira do Estado (GFiM), Pedro Mole, afirmou que já se ouvia há bastante tempo que o País está a fazer esforços imensuráveis para garantir boa imagem na aldeia global e cumprir com as quarenta orientações ou recomendações do GAFI, bem como ficar enquadrado nos padrões Internacionais de modo a que não seja penalizado internacionalmente, por constar no grupo de Países que fazem parte da lista cinzenta, ou seja que o país não é de confiança para merecer investimento.

Já podemos imaginar as  consequências que este cenário pode nos trazer, mas a título de exemplo podemos sentir nestes últimos meses ou anos que há restrições da circulação da moeda e escassez da moeda estrangeira para aquisições sejam de viaturas ou outros bens importados para fins comercias ou pessoais, culminando com o aumento de índices de desemprego no nosso País, referiu Mole.

Pedro Mole assegurou que umas das recomendações do GAFI é monitorar a circulação da moeda nacional e todas as transacções de valores, sejam elas de moeda electrónica ou física, supervisionar os casinos, casas de câmbio, sector bancário e de imobiliário, sector de seguros entre outros.

O País não supervisionava de forma tempestiva, atenta e rigorosa estes sectores, daí a necessidade de impor e garantir a implementação das regras sobre prevenção do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, para impedir que o dinheiro (ilícito) entre no sistema económico-financeiro transformando-se em dinheiro limpo ou simplesmente lícito, concluiu.

Fonte: MEF

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